Corregedora nacional de
Justiça e ministra do Superior Tribunal de Justiça, a
desembargadora Eliana Calmon recebeu na última sexta-feira (04), no
plenário da Assembleia Legislativa do Estado do Rio de janeiro, a Medalha
Tiradentes, mais alta comenda do Parlamento fluminense. A homenagem
foi uma iniciativa conjunta de 12 deputados, entre eles o presidente
da Alerj, deputado Paulo Melo (PMDB), em reconhecimento pelo trabalho da ministra
à frente do Conselho Nacional de Justiça. “A ministra tem
uma missão árdua, que é fiscalizar seus pares, e tem feito isso
com uma dedicação muito grande, sem medo de enfrentar o
corporativismo”, pontuou o presidente.
Eliana Calmon
emocionou-se com a homenagem, afirmando que serve como estímulo para
seu trabalho. “Estou certa de que esta medalha será mais um
incentivo na minha vida, para lutar por um Judiciário cada vez mais
republicano”, afirmou. A ministra ressaltou, ainda, o fato de
receber a homenagem em um local simbólico para a democracia
brasileira. “É muito significativo quando uma instituição como a
Alerj oferece uma comenda como essa, principalmente porque eu não
conhecia pessoalmente nenhum deputado. Por isso me sinto muito feliz
e vejo que houve um reconhecimento do trabalho realizado”, destacou
Eliana, que ocupa o cargo no CNJ desde setembro de 2010.
A sessão solene de
entrega da Medalha Tiradentes à ministra foi presidida pelo deputado Paulo Ramos (PDT), também coautor da homenagem, que ressaltou a
importância do conselho, criado em 2004. “A ministra deu
publicidade ao papel que cabe ao CNJ, mostrando que não pode existir
corporativismo. Magistrado que agir com desvio de conduta, que
decidir de forma escandalosa, o CNJ estará de plantão para
corrigir. É um controle para que a população possa a cada dia
confiar mais na Justiça”, afirmou o pedetista. Presidente da Ordem
dos Advogados do Brasil no estado, Wadih Damous também
defendeu a corregedora, que teve seu papel questionado no início
deste ano pela Associação dos Magistrados Brasileiros,
polêmica encerrada com decisão favorável ao CNJ por parte do
Supremo Tribunal Federal. “A ministra encarna perfeitamente o
perfil que justificou a criação do CNJ, que serve exatamente para
gerar uma proximidade maior entre a sociedade e o Poder Judiciário”,
afirmou Damous.
Comunicação Social da Alerj
Edição: Camilo Borges
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