segunda-feira, 7 de maio de 2012

CORREGEDORA DO CNJ RECEBE MEDALHA TIRADENTES NA ALERJ‏

Corregedora nacional de Justiça e ministra do Superior Tribunal de Justiça, a desembargadora Eliana Calmon recebeu na última sexta-feira (04), no plenário da Assembleia Legislativa do Estado do Rio de janeiro, a Medalha Tiradentes, mais alta comenda do Parlamento fluminense. A homenagem foi uma iniciativa conjunta de 12 deputados, entre eles o presidente da Alerj, deputado Paulo Melo (PMDB), em reconhecimento pelo trabalho da ministra à frente do Conselho Nacional de Justiça. “A ministra tem uma missão árdua, que é fiscalizar seus pares, e tem feito isso com uma dedicação muito grande, sem medo de enfrentar o corporativismo”, pontuou o presidente.

Eliana Calmon emocionou-se com a homenagem, afirmando que serve como estímulo para seu trabalho. “Estou certa de que esta medalha será mais um incentivo na minha vida, para lutar por um Judiciário cada vez mais republicano”, afirmou. A ministra ressaltou, ainda, o fato de receber a homenagem em um local simbólico para a democracia brasileira. “É muito significativo quando uma instituição como a Alerj oferece uma comenda como essa, principalmente porque eu não conhecia pessoalmente nenhum deputado. Por isso me sinto muito feliz e vejo que houve um reconhecimento do trabalho realizado”, destacou Eliana, que ocupa o cargo no CNJ desde setembro de 2010.

A sessão solene de entrega da Medalha Tiradentes à ministra foi presidida pelo deputado Paulo Ramos (PDT), também coautor da homenagem, que ressaltou a importância do conselho, criado em 2004. “A ministra deu publicidade ao papel que cabe ao CNJ, mostrando que não pode existir corporativismo. Magistrado que agir com desvio de conduta, que decidir de forma escandalosa, o CNJ estará de plantão para corrigir. É um controle para que a população possa a cada dia confiar mais na Justiça”, afirmou o pedetista. Presidente da Ordem dos Advogados do Brasil no estado, Wadih Damous também defendeu a corregedora, que teve seu papel questionado no início deste ano pela Associação dos Magistrados Brasileiros, polêmica encerrada com decisão favorável ao CNJ por parte do Supremo Tribunal Federal. “A ministra encarna perfeitamente o perfil que justificou a criação do CNJ, que serve exatamente para gerar uma proximidade maior entre a sociedade e o Poder Judiciário”, afirmou Damous. 

Comunicação Social da Alerj
Edição: Camilo Borges

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