O projeto Piraí
Digital, que disseminou a cultura digital do município do Sul
Fluminense e envolveu ações de inclusão digital, educação para
novas mídias e informatização da gestão, foi um dos bons exemplos
citados, no painel "Cidades Inteligentes e Sustentáveis – uma
nova visão de gestão municipal", pelo secretário Especial de
Ciência e Tecnologia do Município do Rio de Janeiro, Franklin Dias
Coelho. Ele esteve ao lado da secretaria de Inclusão Digital do
Ministério das Comunicações, Lygia Pupatto, no debate realizado no
3º Congresso Fluminense de Municípios, na última sexta-feira (04), e
que foi mediado pelo presidente da Frente Parlamentar pelo
Desenvolvimento da Tecnologia de Informação da Assembleia Legislativa do Estado do
Rio de Janeiro, deputado Gustavo Tutuca (PSB). Segundo o parlamentar,
que foi o gestor do projeto Piraí Digital antes de se eleger
deputado estadual, esta troca de informações entre as prefeituras é
o melhor caminho para o desenvolvimento sustentável e inteligente
dos municípios e do Estado de maneira geral. "Durante as
reuniões da nossa frente parlamentar já falávamos sobre a
importância de eventos como este, e está sendo uma honra mediar um
debate que pode trazer novas informações para prefeitos e gestores
e, consequentemente, um aprimoramento na forma de gestão de nossas
cidades", comentou Tutuca.
Franklin aproveitou o
painel para falar sobre o trabalho que vem sendo desenvolvido pela
prefeitura da capital fluminense. "Na cidade do Rio de Janeiro
estamos trabalhando as cidades inteligentes, integrando o
desenvolvimento urbano com o tecnológico e o econômico, levando
isso para todo o município. Como exemplos temos os projetos da Praça
do Conhecimento e das Naves do Conhecimento, em Senador Camará,
Madureira, Santa Cruz e Padre Miguel, que disseminam a cultura
digital, criando novas oportunidade para a população. Não podemos
temer a inovação", incentivou Franklin Coelho. Segundo Tutuca,
estas ações mudam a forma da população encarar a tecnologia, o
que faz com que a cidade como um todo se torne mais aberta às novas
práticas, tornando-se mais inteligentes e sustentáveis. “Esta
troca de experiências de gestão, tenho certeza, farão a diferença
para muitas cidades do interior fluminense”, afirma o deputado.
Na primeira mesa do
dia, no entanto, o tema foi a captação de recursos através das
leis de incentivo ao esporte, tanto federal quanto estadual. O painel
"Lei de incentivo ao Esporte – estratégias para captação de
recursos", foi mediado pela secretária geral do Fórum
Permanente de Desenvolvimento Estratégico do Estado do Rio de
Janeiro, Geiza Rocha, e contou com o Diretor de Incentivo e Fomento
ao Esporte e presidente da Comissão Técnica da Lei de Incentivo ao
Esporte do Ministério do Esporte, Ricardo Cappelli, e o Presidente
da Comissão de Projetos Esportivos Incentivados da Secretaria de
Estado de Esporte e Lazer do Rio de Janeiro, Cyro Delgado. O
representante do governo do estado anunciou que pretende realizar um
fórum com os representantes municipais, no interior do estado, para
difundir as leis de incentivo ao esporte.
"Já existe o
fórum nacional de secretários e nós queremos fazer o fórum
estadual com os secretários dos municípios do Rio de Janeiro. Isso
fará com que as pessoas entendam que as leis de incentivo trazem
resultados para aqueles que fazem os projetos, para as empresas e
evidentemente para a população. O resultado acontece em qualquer
lugar. Basta ter vontade e fazer um projeto acreditando no potencial
de cada região", comentou Cyro Delgado. O incentivo estadual
permite que uma empresa solicite o desconto de parte do ICMS em troca
do patrocínio a um evento ou projeto esportivo de sua escolha. A
proposta deve ser aprovada pela Comissão de Projetos Esportivos
Incentivados. Já a Lei Federal prevê a possibilidade de
pessoas físicas ou jurídicas destinarem uma parcela do Imposto de
Renda devido em benefício de projetos desportivos previamente
aprovados por uma Comissão Técnica composta por representantes
governamentais e membros do setor desportivo.
"A cada ano que
passa mais empresas tem destinados 1% do imposto de renda aos
projetos esportivos. Só no ano passado foram R$ 218 milhões, sendo
que 35% desses recursos foram para o estado do Rio de Janeiro. Nós
vemos um potencial muito grande das cidades do Rio. As prefeituras
devem olhar para sua região e certamente verão um potencial
econômico muito grande", disse Ricardo Cappelli. Segundo ele, o
governo federal recebe, em média, 1.500 projetos por ano. Somente em
no ano passado, 720 projetos foram aprovados pelo Ministério de
Esportes.
Comunicação Social da Alerj
Edição: Camilo Borges
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