O 3º Congresso
Fluminense de Municípios, no Porto do Rio, teve como primeiro
palestrante, na tarde desta quinta (03), o economista Sérgio
Besserman Vianna, responsável por organizar a Conferência das
Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável, a Rio+20, pela
Prefeitura do Rio. Besserman falou sobre sua expectativa para que a
sociedade pressione a fim de que as discussões sobre as ações de
adaptação aos efeitos das mudanças do clima avancem durante o
encontro.
“O Rio deverá
receber entre 20 mil e 50 mil pessoas para a Rio+20. Temos que fazer
com que as reuniões oficiais e da sociedade civil dialoguem
perfeitamente, sem a bagunça que foi a COP15 de Mudanças
Climáticas, em Copenhague (Dinamarca), e 'apartheid' que
ocorreu durante a COP16, em Cancún (México)”, defendeu.
O segundo painel da
tarde teve como palestrante principal o secretário de Estado de
Desenvolvimento Econômico, Energia, Indústria e Serviços, Júlio
Bueno, que falou sobre os grandes investimentos e os megaeventos. Ele
apresentou números sobre o impacto que eventos como a Copa do Mundo
trarão para o Rio.
“Teremos R$ 30
bilhões de investimentos diretos com a Copa de 2014, R$ 64 bilhões
de impacto sobre a renda, R$ 3,6 milhões de empregos gerados por ano
e R$ 63 bilhões de renda gerada para a população entre 2010 e
2014”, anunciou Bueno, afirmando que os setores que mais serão
beneficiados são construção civil, alimentos e bebidas e serviços
e informação, além da ampliação da cobertura telefônica e de
internet.
O evento ainda teve um
painel sobre “Mobilidade urbana e sustentabilidade”, que contou
com palestras do secretário de Estado de Transportes, Júlio Lopes;
do secretário Municipal de Conservação e Serviços Públicos do
Rio, Carlos Osório; e do subsecretário de Projetos de Urbanismo
Regional e Metropolitano da Secretaria de Estado de Obras, Vicente de
Paula Loureiro.
Comunicação Social da Alerj
Edição: Camilo Borges
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