Um número maior de
brasileiros acredita que educação e emprego são mais eficazes no
combate à violência do que a repressão, de acordo com pesquisa da
Federação do Comércio do Rio, apresentada, nesta
quarta (02), durante reunião da Comissão de Segurança
Pública e Assuntos de Polícia da Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro. O levantamento revelou que 33% da população acreditam na
implementação de programas de primeiro emprego para jovens como uma
das principais formas de reduzir a criminalidade.
Em 2007, quando a
pesquisa começou a ser feita, essa proporção era de 24%.
“A pesquisa mostra,
claramente, o aumento da percepção da população no fato de que o
combate à violência também depende do investimento na prevenção
e no cuidado com a nossa juventude, por meio da garantia de acesso à
educação e ao emprego”, afirmou o presidente da comissão,
deputado Zaqueu Teixera (PT). Porém, colocar mais policiais nas ruas ainda é a
estratégia mais lembrada, com 45% das citações, número muito
próximo ao de 2007: 46%. “Ao colocar o policiamento ostensivo em
primeiro lugar como solução para resolver o problema da
criminalidade e da violência, a população mostra que confia e quer
muito a presença da polícia na rua”, defendeu o vice-presidente
da comissão, deputado Flávio Bolsonaro (PP).
Para o economista da
Fecomércio Christian Travassos, a pesquisa retrata que, para a
população, as ações repressivas sozinhas não são suficientes.
“O levantamento retrata dois lados da mesma moeda. De um lado, o
policiamento ostensivo é considerado a melhor estratégia desde
2007. Mas, avançou o número de pessoas que acredita em ações
fundamentais – educação, emprego e lazer – como diferencial
para obter-se resultados no combate à violência”, explicou
Travassos.
Comunicação Social da Alerj
Edição: Camilo Borges
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