Mais recursos para a
construção de um campus para abrigar o Centro Universitário
Estadual da Zona Oeste, em Campo Grande, na Zona Oeste da
capital. O pedido foi feito pelo reitor da entidade, Roberto Soares
de Moura, durante audiência pública da Comissão de Educação da
Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro, nesta quarta (16).
Presidente do colegiado, o deputado André Lazaroni (PMDB) disse que a comissão vai se empenhar
para que a construção do novo campus seja concretizada o quanto
antes. “Vamos solicitar ao governador Sérgio Cabral que lance a
pedra fundamental e dê início às obras ainda esse ano. Esse é o
principal pleito nesse momento”, afirmou Lazaroni, lembrando que um
terreno, localizado no Distrito Industrial de Campo Grande, já foi
doado à instituição pela Companhia de Desenvolvimento Industrial
do Estado do Rio.
Segundo Moura, a Uezo
está crescendo e, por isso, necessita de um novo espaço.
Atualmente, a universidade ocupa parte das instalações do Instituto
de Educação Sarah Kubitschek. “A Uezo não é uma
universidade tradicional, não vai gerar ciência. Nós vamos gerar
inovação, novos processos, novos produtos, novas máquinas,
melhoria das máquinas já existentes; esta é a diferença. Na zona
Oeste é onde estão as fábricas, a matéria-prima. Nós estamos
dentro das fábricas. O campus é fundamental, sem o campus não se
faz nada”, disse. Presidente da Comissão de Orçamento,
Fiscalização Financeira e Finanças da Casa, o deputado Coronel Jairo (PSC) afirmou que o orçamento para o início das
obras já está previsto.
“É necessário que agora, na Lei de
Diretrizes Orçamentárias, seja incluída uma emenda
determinando uma certa quantia para as obras. Acredito que a demanda
seja na ordem de R$ 40 milhões. O governador tem a maior boa vontade
com a Uezo”, apontou. O parlamentar disse, ainda, que a zona Oeste
tem dois milhões e 600 mil habitantes, e a Uezo é única
universidade pública que atende a região. “A Uezo vai ser a força
motora da criação da mão de obra deste estado”, afirmou.
De acordo com a
pró-reitora de Administração e Finanças da Uezo, Célia Moreira
Gomes, nos últimos três anos a instituição investiu R$ 14 milhões
em equipamentos e obras de infraestrutura. “A Uezo tem quase dois
mil alunos, 26% deles beneficiados por cotas. Os números poderiam
aumentar, já que apenas 8% dos interessados conseguem vagas nos
cursos, que são disputados inclusive por estudantes de fora do
estado. Por isso, o grande foco da Uezo é o pedido de liberação de
verba para a construção de um novo campus”, salientou.
Comunicação Social da Alerj
Edição: Camilo Borges
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