A constituição de uma
coordenação estadual, composta por representantes da sociedade
civil, dos produtores culturais, do Ministério da Cultura e
da Secretaria de Estado de Cultura, foi uma das propostas surgidas na
audiência da Comissão de Cultura da Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro, nesta quinta (16), para debater o reconhecimento da
profissão de Produtor Cultural. A reunião também abordou as
características desse mercado de trabalho. Para o presidente da
comissão, deputado Robson Leite (PT), a importância da categoria está diretamente
relacionada à qualidade de vida da população.
Veloso ressaltou que o
importante é o reconhecimento político da profissão, pois “o
Ministério da Educação ainda exige do produtor cultural a
graduação em Comunicação Social, para que o mesmo possa exercer
sua atividade profissional”. Já para a deputada Aspásia Camargo (PV), membro efetivo da Comissão de Cultura, o produtor
cultural é a infraestrutura do setor artístico. “Eles são
essenciais para a implementação de políticas públicas, pois sabem
exatamente como funciona o cenário cultural e conhecem as suas
demandas”, complementou a deputada.
Organizador do II
Encontro Nacional de Produção Cultural, que ocorrerá de 30 de
outubro a 1º de novembro, no Rio de Janeiro, Ricardo de Moraes
destacou que, esse ano, o debate será sobre o papel da produção
cultural nos grandes eventos. Ele ressaltou a importância da
audiência para a realização desse encontro: “O Poder Legislativo
e as próprias universidades podem nos ajudar a fortalecer a nossa
profissão, com ações como a que estamos vivenciando na reunião
aqui na Alerj”. Estiveram presentes ainda o reitor do Instituto
Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Estado do Rio de
Janeiro, Fernando Gusmão, e o coordenador do curso de
Produção Cultural da Universidade Federal Fluminense, Luís
Augusto Rodrigues.
Comunicação Social da Alerj
Edição: Camilo Borges
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