COLÉGIO DA POLÍCIA MILITAR IRÁ OFERTAR AULAS DO ENSINO MÉDIO EM 2013‏

Buscando ampliar a oferta de ensino no Colégio da Polícia Militar do Estado do Rio de Janeiro, a Comissão de Educação da Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro vai apresentar uma indicação legislativa que visa a alterar a Lei, que criou a instituição. A intenção é que o CPMRJ, que já trabalha como instituição de ensino fundamental, possa atuar com a oferta do ensino médio. O anúncio foi feito pelo presidente do colegiado, deputado Comte Bittencourt (PPS), nesta quarta (10), durante audiência pública. “A lei estabelecia a criação de um colégio para o ensino médio, mas isso não aconteceu. Foram ofertadas vagas para o ensino fundamental e a unidade está funcionando sem o devido ato do Conselho Estadual de Educação. Essa indicação legislativa quer resolver o passivo de regularização de certificado escolar”, explicou o parlamentar.

O comandante do CPMRJ, coronel Cristiano Luiz Gaspar, garantiu que, a partir de 2013, o colégio passará a ofertar o ensino médio. “O ensino médio é uma realidade, pois já temos, inclusive, o edital que prevê 60 vagas”, assegurou Gaspar. O militar disse ainda que a instalação de novas unidades educacionais é um anseio da corporação e que a intenção da PM é abrir mais escolas nos lugares onde há uma maior concentração de policiais militares. “A zona Oeste do Rio, a Baixada e o Norte fluminense são os próximos locais que vão receber o Colégio da PM”, adiantou o coronel. O CPMRJ funciona desde 2006 em Niterói, na Região Metropolitana, e conta com 271 alunos e 32 professores – 29 são policiais militares e três, contratados. O colégio tem turmas do 3º ao 9º anos do ensino fundamental.

Os alunos que quiserem garantir uma vaga na instituição de ensino precisam passar por concurso público, dependentes de policiais militares e civis podem participar do processo seletivo. Segundo o coronel Gaspar, o Colégio da PM ficou em primeiro lugar entre as escolas de Niterói avaliadas pelo Índice de Desenvolvimento da Educação Básica, do Ministério da Educação, e foi a quarta classificada no estado e a 19ª em todo o País.


Comunicação Social da Alerj
Edição: Camilo Borges