quinta-feira, 18 de outubro de 2012

FÓRUM REDUZIRÁ CÂMARAS PARA POTENCIALIZAR PARTICIPAÇÃO DE ENTIDADES‏

O Fórum Permanente de Desenvolvimento Estratégico do Estado, que reúne a Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro e mais 33 entidades da sociedade civil e universidades, reuniu nesta quarta (17), no Palácio Tiradentes, 11 de seus principais representantes para debater a agenda para 2013. Como uma das principais decisões, o Fórum decidiu enxugar o número de câmaras setoriais de dez para sete. “A ideia dessa reorganização das câmaras é justamente para potencializar a participação das entidades que estão presentes, mas que acabam se ausentando de decisões importantes e dos encaminhamentos que são produzidos no trabalho permanente das reuniões mensais”, explicou a secretária-geral Geiza Rocha.

A nova organização juntou temas que, anteriormente, pertenciam a câmaras setoriais diferentes, como, por exemplo, as câmaras de Comércio de Bens e Serviços; Cultura, Turismo e Esportes; Negócios Internacionais; e Economia Criativa, que se fundiram em um único setor, nomeado simplesmente como Economia Criativa. Assim sendo, em 2013, o Fórum também terá as câmaras setoriais de Agronegócio, de Desenvolvimento Sustentável, de Gestão e Políticas Públicas, de Infraestrutura e Logística, de Energia e de Tecnologia. O presidente da Alerj e do Fórum, deputado Paulo Melo (PMDB), mostrou-se animado com a agenda da entidade e com “o momento de união que o estado está vivendo”.

De acordo com ele, essa situação se reflete nos trabalhos dos grupos de discussão. “Convergir é muito melhor do que divergir. A política de confronto não existe mais. A reunião de hoje transmite muito bem isso. Temos aqui, na mesma mesa, entidades que antes não se sentavam juntas”, comentou. Presente na reunião, o reitor da Universidade do Estado do Rio de Janeiro, Ricardo Vieiralves, falou sobre a falta de mão de obra qualificada no estado. “São três vertentes para solucionar esse problema: a primeira é abrir novos cursos de acordo com a necessidade do desenvolvimento do estado, a segunda diz respeito à sinergia com as empresas e a terceira se refere a diminuir as reprovações e criar mecanismos pedagógicos para que nossos estudantes saiam muito bem formados no menor espaço de tempo possível”, analisou.

Comunicação Social da Alerj
Edição: Camilo Borges

Nenhum comentário:

Postar um comentário