O volume II do livro “Escolas
municipais de Niterói e seus patronos” será
lançado na Câmara de Vereadores, na próxima segunda (10), às 18 hs. Escrito
pelo professor e historiador Salvador Mata e Silva, em parceria com Penha Maria
Machado Diegues e Neuza Feijó Machado, mostra o perfil bibliográfico de
personalidades que dão nome as 38 escolas municipais. O volume I foi lançado em
julho e acabou servindo de inspiração ao vereador Emanuel Rocha (PDT) que, através de projeto de lei, determina ao Poder
Executivo instalar, em local de fácil visualização, em todas as escolas
públicas de Niterói, informações sobre a biografia da personalidade que nomeia
a unidade escolar.
Para confecção do livro,
arquivos, documentos oficiais e muitas entrevistas serviram de base ao
trabalho. Os autores procuraram preencher uma lacuna para alunos, professores,
comunidade escolar e administradores quanto a história de cada patrono
escolhido para dar nome as escolas municipais. A criação da Rede Municipal de
Ensino e da Fundação de Educação também são descritas na introdução.
A REDE
A Rede Municipal de Ensino foi criada na gestão do
prefeito Wilson de Oliveira, em 1958. Com a implantação da obrigação de
gratuidade para o ensino de 1º grau, a Prefeitura teve que conceder bolsas de
estudo. Só em 1964 seria criada a Divisão de Educação e Cultura, com Sílvio
Picanço prefeito. Emílio Abunahman, cinco anos mais tarde, transformaria a
Divisão em Departamento; e, somente em 1975, a administração Ronaldo Fabrício
criaria a Secretaria Municipal de Educação e Cultura. Waldenir de Bragança, em
86, desvincularia as duas pastas. A Fundação Municipal de Educação só viria em
1991, com Jorge Roberto Silveira prefeito.
Até 2008, período abrangido pela pesquisa, Niterói possuía
88 unidades de ensino, entre creches, unidades de educação infantil, creches
comunitárias, escolas conveniadas, escolas municipalizadas e instituições de
fundamental completo, do 1º ao 9º ano. “Em 1958 surgiu a primeira sala de aula
com uma única professora, na limpeza urbana, para alfabetizar os garis. Um ano
mais tarde, foram criadas uma sala de aula, numa igreja católica do Morro do
Estado e outra no Morro do Castro”, conta Salvador Mata e Silva.
Ascom CMN
Edição: Camilo Borges
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