sexta-feira, 7 de dezembro de 2012

LIVRO CONTA HISTÓRIA DE PATRONOS DAS ESCOLAS DE NITERÓI

O volume II do livro “Escolas municipais de Niterói e seus patronos” será lançado na Câmara de Vereadores, na próxima segunda (10), às 18 hs. Escrito pelo professor e historiador Salvador Mata e Silva, em parceria com Penha Maria Machado Diegues e Neuza Feijó Machado, mostra o perfil bibliográfico de personalidades que dão nome as 38 escolas municipais. O volume I foi lançado em julho e acabou servindo de inspiração ao vereador Emanuel Rocha (PDT) que, através de projeto de lei, determina ao Poder Executivo instalar, em local de fácil visualização, em todas as escolas públicas de Niterói, informações sobre a biografia da personalidade que nomeia a unidade escolar.

Para confecção do livro, arquivos, documentos oficiais e muitas entrevistas serviram de base ao trabalho. Os autores procuraram preencher uma lacuna para alunos, professores, comunidade escolar e administradores quanto a história de cada patrono escolhido para dar nome as escolas municipais. A criação da Rede Municipal de Ensino e da Fundação de Educação também são descritas na introdução.

A REDE

A Rede Municipal de Ensino foi criada na gestão do prefeito Wilson de Oliveira, em 1958. Com a implantação da obrigação de gratuidade para o ensino de 1º grau, a Prefeitura teve que conceder bolsas de estudo. Só em 1964 seria criada a Divisão de Educação e Cultura, com Sílvio Picanço prefeito. Emílio Abunahman, cinco anos mais tarde, transformaria a Divisão em Departamento; e, somente em 1975, a administração Ronaldo Fabrício criaria a Secretaria Municipal de Educação e Cultura. Waldenir de Bragança, em 86, desvincularia as duas pastas. A Fundação Municipal de Educação só viria em 1991, com Jorge Roberto Silveira prefeito.

Até 2008, período abrangido pela pesquisa, Niterói possuía 88 unidades de ensino, entre creches, unidades de educação infantil, creches comunitárias, escolas conveniadas, escolas municipalizadas e instituições de fundamental completo, do 1º ao 9º ano. “Em 1958 surgiu a primeira sala de aula com uma única professora, na limpeza urbana, para alfabetizar os garis. Um ano mais tarde, foram criadas uma sala de aula, numa igreja católica do Morro do Estado e outra no Morro do Castro”, conta Salvador Mata e Silva.

Ascom CMN
Edição: Camilo Borges

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