O estado do Rio ocupa o
segundo lugar no ranking de ligações feitas ao Disque Denúncia
Nacional de Abuso e Exploração contra Crianças e Adolescentes, o
Disque 100, serviço disponibilizado, desde 2003, pela Secretaria de
Direitos Humanos. A informação foi confirmada pela presidente da
Comissão Parlamentar de Inquérito federal destinada a apurar
denúncias de turismo e exploração sexuais, deputada federal Erika
Kokay (PT-DF), durante audiência pública, nesta segunda
(03), no plenário da Assembleia Legislativa do estado do Rio de Janeiro. “O
Brasil ainda precisa fechar o ciclo do colonialismo. Os colonos
também eram 'donos' das mulheres e das crianças, mas os tempos
mudaram”, afirmou a petista.
Presente à audiência,
a presidente da Comissão de Assuntos da Criança, do Adolescente e
do Idoso da Alerj, deputada Claise Maria Zito (PSD), enfatizou a importância da união entre o
poder público e a população na coleta de informações sobre casos
de exploração sexual. “Como brasileira, mãe e mulher, sinto que
é minha obrigação participar dessa CPI e tomar as providências
imediatas”, disse a parlamentar. “O Judiciário é o último
Poder pelo qual o problema precisa passar. Temos que verificar,
antes, a possibilidade de atuação do Executivo, no âmbito das
ações, e do Legislativo, na melhora das leis que previnam esses
crimes”, argumentou a juíza Ivone Caetano, da Vara da Infância,
da Juventude e do Idoso da Capital.
Coordenadora do Fundo
Nacional para a Infância, o Unicef, Luciana Febo aproveitou a
audiência para anunciar parceria com a Fundação Oswaldo Cruz para
a formação de gestores que produzam indicativos para avaliação de
serviços municipais, como o conselhos tutelares e os postos de Saúde
que ofereçam atendimento às vítimas.
Comunicação Social da Alerj
Edição: Camilo Borges
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