Um novo plano para melhorar a estrutura da iluminação pública na região Oceânica de Niterói será apresentado pela concessionária Ampla até o dia 24 de junho, em resposta às reivindicações feitas pelos moradores na audiência pública da Comissão de Trabalho, Legislação e Seguridade Social realizada nesta segunda (27). O prazo foi dado pelo diretor de Relações Institucionais da Ampla, Guilherme Brasil. “Aparentemente, uma solução será encaminhada pela concessionária. É preciso que haja melhora na eficiência do serviço de atendimento à população, pois, muitas vezes, a burocracia atrapalha a comunicação”, afirmou o presidente da comissão, deputado Paulo Ramos (PDT).
Morador do bairro de Piratininga, Mauro José Lima queixou-se tanto da queda de energia quanto do estado dos postes de iluminação pública. “Há dois anos, fomos assegurados de que a estrutura de iluminação da Região Oceânica seria modificada, mas isso não aconteceu até hoje. O discurso público está perdendo credibilidade com a população”, denunciou. O diretor de Iluminação da Prefeitura de Niterói, José Carlos Alvarega, disse que 12.000 postes de iluminação na cidade já foram trocados nos primeiros cinco meses deste ano. "A próxima meta é disponibilizar o serviço de reclamação de 72 horas. A situação está melhorando, mas é preciso mais tempo”, disse.
De acordo com o representante da Prefeitura, em 2009 a possibilidade de um convênio entre o município e a Ampla para a poda de árvores e vistorias começou a ser avaliada. "Essa questão está sendo debatida juntamente à Secretaria Municipal de Ambiente e Recursos Híbridos, e uma resposta será encaminhada”, acrescentou Alvarega. Os maiores problemas citados pelos moradores foram queda constante de fases de luz e falta de poda de árvores, que crescem muito e batem nos transformadores. Paulo Ramos sugeriu a possibilidade de adoção de um sistema de fiação subterrânea. “Sei que é um investimento alto, mas acredito que valeria a pena. Alguém precisará ser eletrocutado para que isso seja feito ?”, opinou. “Vamos continuar esse trabalho e marcar reuniões periódicas com os moradores da Região Oceânica de Niterói. Essa questão é muito séria e a população precisa ser tranquilizada”, finalizou o pedetista.
Comunicação Social da Alerj
Edição: Camilo Borges
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