quarta-feira, 29 de maio de 2013

PROFESSOR DEFENDE DESENVOLVIMENTO LOCAL ATRAVÉS DA CULTURA‏

No estado do Rio, a chamada economia criativa gera 2,2% dos empregos, mas movimenta 10% da massa salarial, com alta concentração na capital. Estes dados fazem parte do estudo apresentado pelo professor da PUC-Rio e da ESPM João Figueiredo durante reunião do Fórum Permanente de Desenvolvimento Estratégico do Estado nesta quarta (29). O material fará parte do Caderno de Cultura, que está sendo desenvolvido em parceria com a Universidade do Estado do Rio de Janeiro.

A chamada economia criativa agrega não só artes (cinema, teatro, dança...) como a propaganda, arquitetura, design e turismo. Segundo Figueiredo, o modelo moderno de desenvolvimento precisa passar pela atividade cultural para crescer. O professor chamou a atenção para o fato de a cultura ser um fenômeno popular natural, e ressaltou que tentativas de criar artificialmente um processo cultural dificilmente são bem sucedidas. “O papel do estado é mobilizar, de forma produtiva, toda a bagagem cultural existente no Rio, identificar os fenômenos e potencializá-los como agentes econômicos, gerando emprego e renda”, afirmou.

Secretária-geral do Fórum, Geiza Rocha explicou que a apresentação do professor estará em um capítulo do Caderno de Cultura do estado. A publicação, assim como as de Turismo e Esporte, tem a intenção de orientar os gestores de cada município para aproveitar a cultura tradicional, de forma a fomentar a economia local. “A fala do professor João Figueiredo vai introduzir a discussão sobre a dimensão da Cultura na economia do estado, e será seguida pelo mapeamento das vocações culturais de cada região do território do estado do Rio de Janeiro”.

Comunicação Social da Alerj
Edição: Camilo Borges

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