quarta-feira, 29 de maio de 2013

COMISSÃO SUGERE UNIÃO PARA RESOLVER PASSIVO NA INSPEÇÃO ESCOLAR‏

O presidente da Comissão de Educação da Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro, deputado Comte Bittencourt (PPS), defendeu, nesta quarta (29), durante audiência pública, que a Coordenação de Inspeção Escolar e o Conselho Estadual de Educação trabalhem em conjunto para resolver problemas ligados à autorização e à inspeção de instituições de ensino no estado. “Hoje, há 575 inspetores escolares em atuação. Temos que reconhecer o avanço, já que, por muito tempo, tivemos a ausência desse olhar que regulamenta o sistema e que acompanha o cumprimento das normas escolares”, declarou o parlamentar, acrescentando que, tal ausência fez com que o estado se tornasse o que tem “mais passivo na questão de documentos irregulares”.

“Atualmente, essa questão está se normalizando, mas é importante informatizar o arquivo morto das escolas extintas e estabelecer de forma mais efetiva a relação entre a inspeção escolar e o Conselho Estadual de Educação”, defendeu Comte. Ele lembrou ainda que se encontra em tramitação na Casa projeto de lei de sua autoria que pretende punir os gestores de escolas em caso de irregularidades. “Se fica provado que há irregularidades naquela instituição e aquela unidade é fechada, é importante que as pessoas que trabalham lá também fiquem impedidas de atuar em outros estabelecimentos de ensino por, pelo menos, cinco anos”, ressaltou Bittencourt.

Coordenador do Cdin, Alessandro Sathler disse que o grande problema encontrado, atualmente, na rede privada de ensino é o desconhecimento dos gestores das normas de funcionamento. “Faltam documentos e processos, as normas de funcionamento devem ser observadas. A primeira questão para diminuir esse problema é conscientizar os diretores, secretários e profissionais da escolas para a necessidade de capacitação”, disse. Sathler defendeu ainda a importância dos pais em conhecer a escola onde o filho será matriculado. “Tem que ver se a escola está regularizada, se o diretor e o secretário são cadastrados. No site da Secretaria de Estado de Educação, há os nomes das escolas com os respectivos diretores e secretários disponíveis para pesquisa, se faltar algum dado desses, o ideal é entrar em contato com a secretaria para saber o que está acontecendo”, explicou.

Sathler frisou a importância de averiguar a regularidade das escolas, já que, segundo ele, 30% dos documentos que os alunos receberam de escolas extintas são falsos.

Comunicação Social da Alerj
Edição: Camilo Borges

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