A compra compartilhada,
onde diversos órgãos públicos realizam uma licitação conjunta
para itens básicos, como papel e canetas, por exemplo, foi defendida
durante reunião conjunta das Câmaras Setoriais de Desenvolvimento
Sustentável e de Gestão e Políticas Públicas do Fórum de
Desenvolvimento, nesta quarta (26). Segundo o coordenador do
Fórum de Lideranças Executivas de Órgãos Públicos Federais no
Rio de Janeiro, Renato Cader, este sistema faz com que itens
sustentáveis, mesmo que mais caros que os convencionais, possam ser
comprados por preços competitivos.
“Este projeto começou
com dez órgãos da União e hoje, na terceira edição, tem a meta
de alcançar pelo menos 30 instituições públicas, todas adquirindo
produtos sustentáveis a um bom preço”, conta Cader, durante o
primeiro encontro após o evento Compras Públicas Sustentáveis -
Fazendo Acontecer, realizado pelo Fórum. "Órgãos estaduais
também podem participar do processo, tendo ganhos não só
financeiros como ambientais. O mercado de produtos sustentáveis
ainda é incipiente e é papel do poder público fomentar esse
mercado, que vai crescer proporcionalmente ao número de pedidos de
um grande comprador que é o Estado", complementou Cader.
A secretária geral do
fórum, Geiza Rocha, acredita que o fato do Rio de Janeiro ser sede
de diversos órgãos federais, e destes estarem concentrados numa
pequena faixa de território, faz com que a adesão ao sistema seja
facilitada. “Seria muito mais simples toda a questão de logística
das compras”, acredita Geiza, que pretende estimular, através do
Fórum, a troca de informações entre os órgãos públicos.
A próxima reunião
conjunta das Câmaras setoriais será no dia 01/08 e irá reunir
entidades fiscalizadoras das compras públicas como Ministério
Público, Tribunal de Contas do Estado e Procuradoria do estado, para
examinar a viabilidade da entrada de órgãos do Rio no sistema de
compras compartilhadas.
Comunicação Social da Alerj
Edição: Camilo Borges
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