A presidente da Comissão Especial da Governança da Região Metropolitana da Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro, deputada Aspásia Camargo (PV), e o deputado Luiz Paulo (PSDB), membro da comissão, participaram, nesta terça (09), do Fórum Metrópole Sustentável, Inclusão e Governança. O evento, coordenado pela Fundação Getúlio Vargas, debateu o futuro da Região Metropolitana do Rio de Janeiro, tendo como pano de fundo a sustentabilidade em seus diferentes aspectos. Responsável por abrir os debates, a deputada Aspásia defendeu atitudes integradas e com foco na tecnologia para os transportes. "Precisamos pensar uma região metropolitana fortalecida, com ações enérgicas de integração policêntricas. É importante levar tecnologia e pessoas para essas regiões. É preciso um conjunto de ações que tornem esse território mais justo, com qualidade de vida e mais produtivo", comentou a parlamentar.
O início do evento trouxe uma série de sugestões para o desenvolvimento do estado, como pontuou o professor do programa de mestrado da Faculdade Nacional de Direito da UFRJ, Mauro Osório. "Precisamos criar uma estratégia de coordenação de políticas integradas, que passe pela questão logística, de infraestrutura, de água e esgoto e em relação às telecomunicações. Queremos uma politica de universalização de creches e de apoio à política produtiva, aumentando o fortalecimento do sistema econômico regional. O Rio de Janeiro precisa de políticas de complexo produtivo e interpretações setoriais, como um complexo de entretenimento, de esportes, de mídia, cultura e turismo, por exemplo. Complexo de petróleo e gás, politica cultural de geração de auto-estima, um orçamento territorializado no âmbito do Estado e um estimulo às prefeituras a fazerem o mesmo, ampliando a transparência", sugeriu Osório, durante o primeiro painel, com o título "Smart cities, vocações e novas centralidades".
Já o deputado Luiz Paulo, mediador do segundo painel de debates, com o tema "Habitação, infraestrutura, transporte e saneamento", defendeu o maior investimento no transporte sobre trilhos. "Nós temos 265 km de vias férreas na região metropolitana. Então o obvio seria transformar o trem em metrô de superfície, para assim haver uma série de integrações possíveis. Essa seria a espinha dorsal do sistema de deslocamento da região", acredita o parlamentar, que sugeriu ainda a criação de um fundo para o desenvolvimento metropolitano. "A luta é para que se tenha essa gestão metropolitana com um fundo. Não haverá mobilidade sem organização territorial", concluiu Luiz Paulo.
Comunicação Social da Alerj
Edição: Camilo Borges
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