terça-feira, 1 de outubro de 2013

CORREGEDORIA ENCERRARÁ SINDICÂNCIA SOBRE JANIRA ROCHA (PSol) NO FINAL DO MÊS

A Corregedoria da Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro, que desde o mês passado realiza investigação sobre denúncias de recolhimento de parte dos salários dos funcionários, também conhecida como cotização, pela deputada Janira Rocha (PSol), encerrará a sindicância no final deste mês. Esta foi a previsão dada pelo corregedor, deputado Comte Bittencourt (PPS), após os depoimentos colhidos nesta terça (01). Na mesma data foi publicada, no Diário Oficial do Legislativo, a licença para tratamento de saúde pedido pela parlamentar. “O pedido de licença se iniciou no último dia 24, que foi a data do protocolo. Assim que ela voltar, possivelmente na última semana de outubro, realizaremos essa oitiva. Pretendemos encerrar a sindicância até o fim do mês”, afirmou.
O comunicado foi feito após os depoimentos da funcionária Célia Palhano de Araújo e do advogado Roberto Marinho Luiz da Rocha (foto), que prestou assessoria jurídica no gabinete da parlamentar até maio deste ano. Ambos negaram a cotização. Rocha falou, ainda, sobre o trabalho de seu escritório para o Sindicato dos Trabalhadores em Saúde, Trabalho e Previdência Social do Estado do Rio de Janeiro, do qual Janira foi diretora. Para ele, não há conflito na prestação de serviço para o sindicato e o gabinete. “São instituições absolutamente independentes e autônomas. Não se comunicam. E tenho uma sociedade de advogados, não trabalho sozinho. Não prestamos serviço apenas ao Sindisprev”, alegou. Marinho também confirmou ter sido doador de campanha da parlamentar. “O depoimento foi muito seguro. Ele confirmou as contribuições na campanha, mas isso não é objeto da nossa sindicância”, declarou Comte.
Na próxima segunda-feira (07), a Corregedoria ouvirá a ex-funcionária Antonele Titinelli, às 13h30. Após ouvir a deputada, a sindicância enviará sua conclusão à Mesa Diretora da Casa, que votará se encaminha ou não o resultado das investigações para o Conselho de Ética e Decoro Parlamentar. Caso seja acionado, o conselho terá 60 dias para encerrar os trabalhos.
Comunicação Social da Alerj
Edição: Camilo Borges

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