Até o final de dezembro deste ano será divulgada, pela Companhia Estadual de Água e Esgoto, a lista com as ruas beneficiadas no projeto que prevê a implantação de novas redes de abastecimento de água na Região Metropolitana do Rio de Janeiro. O prazo foi anunciado durante a audiência da Comissão de Obras Públicas da Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro, nesta terça (03). “A gente fica um pouco mais otimista pelo fato do presidente da Cedae, Wagner Victer, se comprometer a licitar essas obras ainda esse mês. Esperamos que a população comece a ser atendida no início do ano que vem”, afirmou o presidente da comissão, deputado Pedro Fernandes (SDD).
Segundo a Cedae, serão substituídos 600 quilômetros da rede de abastecimento de água do estado, num prazo de 24 meses. Cerca de 400 mil habitantes serão beneficiados com o projeto, de acordo com o presidente da instituição. Na obra serão gastos R$ 140 milhões. Esta é a segunda etapa do projeto. Victer explicou que, em 2007, 400 km de tubulação foram trocados. “Já fizemos a primeira fase, agora vamos iniciar a licitação para a obra de mais 600 km. Então são quase mil quilômetros de substituição de rede. Esse é o maior programa de troca de rede feito na história da empresa, mais do que foi investido nos últimos 40 anos”, ressaltou o presidente. Para Victer, a obra traz benefícios significativos e reduz a falta de água em uma série de bairros.
Durante a audiência, a Cedae apresentou os critérios que serão levados em consideração para eleger as ruas contempladas com a obra. Constantes reclamações, número elevado de vazamentos, função de desempenho hidráulico e impossibilidade de desobstrução serão os pontos avaliados para a seleção. No entanto, o deputado Pedro Fernandes mostrou preocupação com relação à ordem em que as ruas serão atendidas. “O que nós temos que trabalhar e cobrar são os critérios dessas obras, quais ruas serão contempladas primeiro. O ano que vem é eleitoral e não vamos aceitar que essas escolhas sejam eleitoreiras, mas sim que realmente as obras aconteçam nos locais que mais precisam”, finalizou o deputado.
Comunicação Social da Alerj
Edição: Camilo Borges
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