terça-feira, 22 de abril de 2014

LIVRO SOBRE PAPEL DO FOTOJORNALISMO TERÁ DEBATE NA SOCIEDADE FLUMINENSE DE FOTOGRAFIA

Dentro das comemorações pelos 70 anos de fundação, a Sociedade Fluminense de Fotografia realiza na próxima segunda-feira (28), às 19 horas, um bate papo com a autora do livro, Prata da Casa: fotógrafos e fotografia no Rio de Janeiro (1950 - 1960), Silvana Louzada, com mediação da professora Ana Maria Mauad. A entrada é franca e o debate será sobre o livro, da Editora da UFF, que tem como principais personagens os fotógrafos, sua voz, sua história, suas identidades e relevância no cenário de desenvolvimento, modernização e consolidação da imprensa brasileira, a partir da década de 1950.
A partir da trajetória pessoal e profissional dos fotógrafos, personagens reais e protagonistas desse resgate histórico apresentado por Silvana, Prata da Casa descreve a evolução do fazer jornalístico, a partir do primeiro curso de graduação na área, na antiga Faculdade Nacional de Filosofia. Entre depoimentos e “causos” vai se estabelecendo uma memória em múltiplos pertencimentos que se complementam e contribuem para se conhecer a genealogia do fotojornalismo brasileiro, associado a um mapeamento geral de fotógrafos em atividade na imprensa carioca e à apresentação das leis de consolidação da carreira.

Compõem a narrativa temas como a grande virada do jornalismo na metade do século passado, o processo de modernização do fotojornalismo brasileiro e da própria imprensa e os embates e lutas por distinção e reconhecimento da produção de imagens como relevantes na construção de marcas de modernidade. Dessa forma, Prata da Casa conduz, também, à compreensão do que a autora chama de rompimento do determinismo social e do papel simbólico que a fotografia e o exercício da profissão de repórter fotográfico ocupam em espaços materiais e simbólicos deste processo.


Presidente da Sociedade Fluminense de Fotografia, Antônio Machado afirma que o livro de Suzana mostra o trabalho de vários fotógrafos que trabalharam nas décadas de 50 e 60 na imprensa carioca e fluminense, muitos deles com formação iniciada na SFF. “É um importante trabalho de pesquisa e estamos orgulhosos de poder sediar este encontro que servirá, também, como lançamento do livro”, explica.
Vinícius Martins
Edição: Camilo Borges

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