quarta-feira, 15 de outubro de 2014

ENTIDADE FALA AO FÓRUM SOBRE DESAFIOS PARA A REGIÃO METROPOLITANA‏

A reunião de entidades como a Fundação Getúlio Vargas, o Observatório de Favelas, o Instituto dos Arquitetos do Brasil e o Rio Como Vamos deu origem à Casa Fluminense, entidade sem fins lucrativos criada em 2013 com a intenção de promover igualdade social e econômica, através da formulação coletiva de ideias e captação de dados que possam influenciar as políticas públicas voltadas principalmente para a região metropolitana do Estado. Nesta quarta (15), o coletivo foi apresentado ao Fórum de Desenvolvimento Estratégico do Estado do Rio e apresentou a Agenda Rio 2017, documento elaborado durante suas reuniões quadrimestrais.
A Casa Fluminense é composta por 20 instituições parceiras, que atuam em três eixos principais: gestão metropolitana, aprofundamento democrático e desenvolvimento sustentável. Segundo o coordenador executivo da entidade, Henrique Silveira, a Agenda Rio 2017 é uma síntese de todo o conhecimento produzido pelos seus membros. "A Casa Fluminense se coloca no papel de influenciar os rumos que o Governo deve trilhar, para reduzir as desigualdades sociais e aperfeiçoar a democracia", ponderou Silveira.
No texto da Agenda Rio 2017, por exemplo, a Casa Fluminense aponta a ausência de uma instância ativa de fomento da cooperação entre prefeituras, administração estadual e a sociedade, em torno dos destinos comuns da Região Metropolitana. O material aponta, ainda, problemas como saneamento básico deficiente, organização urbana deficitária e falhas na rede de transportes coletivos como desafios a serem vencidos. Entre as medidas propostas para a solução destes problemas estão a elaboração de um plano diretor estratégico para a reunião e a capacitação e qualificação da gestão pública em todas as instâncias de governo envolvidas.
A secretária geral do Fórum, Geiza Rocha, explicou que as ações da Casa Fluminense e do Fórum são bastante convergentes. Segundo ela, a união dos esforços trará muitos benefícios para o Estado. "São dois grupos que envolvem diferentes atores da sociedade civil. Tentaremos, após a apresentação de hoje, unir nossas agendas para o ano que vem, principalmente no que tange ao desenvolvimento da Região Metropolitana", definiu. 

Comunicação Social da Alerj
Edição: Camilo Borges

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