terça-feira, 11 de novembro de 2014

COMISSÃO QUER ATRAIR INVESTIMENTOS PARA O NORTE E O NOROESTE‏

Um documento com o objetivo de enumerar as principais sugestões de investimento para as regiões Norte e Noroeste do estado será elaborado pela Comissão Especial do Porto do Açu, da Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro, e entregue aos governos federal e estadual. O anuncio foi feito pelo presidente do colegiado, deputado Roberto Henriques (PSD), durante reunião nesta terça (11). “Procuramos ouvir os prefeitos, vereadores, empresas e a sociedade civil. Queremos identificar as principais necessidades em curto, médio e longo prazo e poder cobrar obras estruturantes que garantam qualidade de vida em uma região que está sendo impactada pelos grandes investimentos portuários”, declarou. Durante a reunião, Henriques defendeu a integração de todos os representantes do Poder Executivo e Legislativo das 22 cidades que integram as regiões.
Para a coordenadora de Projetos da Companhia de Desenvolvimento Industrial do Estado do Rio, Marisa Souza, o auxílio do Governo federal é importante para a criação de ferrovias e ampliação nas rodovias da região, que irão aumentar a capacidade de pessoas beneficiadas pela abertura do porto. Ela, porém, citou a geração de energia como o principal problema a ser enfrentado. “Além de investimento nos transportes, precisamos reunir esforços, pois essa questão energética é urgente e prioritária. Até porque as linhas de transmissão já estão instaladas, só falta a autorização das agências reguladoras”, frisou, também destacando a aplicação de recursos na ampliação da rede telefônica e de internet.
Prefeito de Cambuci, Agnaldo Mello ressaltou a necessidade de investimento em qualificação de mão de obra, complicação que, segundo ele, poderá ser solucionada com a implantação de Centros de Vocação Tecnológicas da Faetec. “Precisamos fazer com que os moradores possam trabalhar no porto, ajudando toda a região. Também vamos pensar em requalificação para os adultos que já estão no mercado”, anunciou, dizendo também que, atualmente, 60% dos profissionais que trabalham nas obras do porto não residem na região. Muitos, inclusive, são estrangeiros, segundo dados do Sindicato dos Trabalhadores da Indústria da Construção Civil.
Durante o encontro, o prefeito de Italva, Leonardo de Souza Guimarães, também defendeu a criação de cursos profissionalizantes na região, pois seriam eficazes para que os jovens pudessem se programar e "se preparar para participar desse novo mercado de trabalho”. Entretanto, para ele, a prioridade está na atual situação das estradas da cidade. “Temos uma pedreira que fornece grande quantidade de pedra para a construção do porto. A principal rodovia do município está sendo deteriorada diariamente, pois dezenas de caminhões passam por ela, levando o material. São quase oito quilômetros que estão quase sem asfalto”, anunciou. 
Comunicação Social da Alerj
Edição: Camilo Borges

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