Mais de 6 mil profissionais da saúde, entre eles técnicos de enfermagem, psicólogos, enfermeiros, médicos e nutricionistas, que prestaram concurso de caráter temporário em 2008 para a Fundação Escola do Serviço Público trabalharam além do prazo previsto, de até dois anos, sem que recebessem confirmação de desligamento do cargo. Apesar de terem sido notificados por telegrama sobre o afastamento, em 2013, eles permaneceram com seus nomes na folha de pagamento do estado. Até hoje, a maioria deles, que está afastada, não sabe se continua com a matrícula ativa como servidor. Cerca de 60 destes trabalhadores estiveram em audiência pública da Comissão de Trabalho, Legislação Social e Seguridade Social da Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro, nesta quarta (10).
Para o presidente da comissão, deputado Paulo Ramos (PSol), trata-se de um desrespeito com os servidores. “Questionamos como é possível esse desrespeito com servidores. Embora tenham sido dispensados, não há comprovação do desligamento deles”, afirmou o parlamentar.
A dificuldade de assumir uma nova função é outro problema enfrentado pelos concursados da Fesp. O técnico de enfermagem, hoje contratado pela Prefeitura, Jairo Lourenço comprovou que sua matrícula ainda está ativa. “Quando fui assumir, em 2013, um concurso da Prefeitura, foi constatado que eu não havia declarado uma matrícula estadual. Solicitei, então, um documento da Secretaria de Estado de Saúde atestando que eu não estava prestando serviço no momento. Quando a validade do papel venceu, tive meu pagamento travado”, relatou.
Comunicação Social da Alerj
Edição: Camilo Borges
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