quarta-feira, 30 de novembro de 2011
FILAS E ERROS TÉCNICOS LEVAM COMISSÃO A AJUIZAR AÇÃO CONTRA FETRANSPOR
A Comissão de Defesa do Consumidor da Alerj entrou com uma ação na 2ª Vara Empresarial do Tribunal de Justiça do Rio contra a Federação das Empresas de Transportes de Passageiros do Estado do Rio de Janeiro, na última sexta (25). A ação tem como objetivo fazer com que a empresa forneça cartões substitutos temporários ou libere a catraca aos passageiros que possuam cartão RioCard, em caso de falha no sistema de leitura dos cartões nas roletas eletrônicas. Segundo a presidente da comissão, deputada Cidinha Campos (PDT), a ação tem como base mais de 100 reclamações, recebidas de consumidores que tiveram problemas ao passar nas roletas dos ônibus nos últimos meses. “O consumidor não pode ser penalizado por uma falha no sistema da Fetranspor. Se há um erro na leitura do cartão, é obrigação da empresa liberar a roleta eletrônica ou fornecer cartão temporário, e não obrigar o passageiro a comprar um novo bilhete, como tem acontecido com frequência”, afirma a deputada, destacando, ainda, que muitos usuários do cartão eletrônico não estão preparados para o gasto extra em dinheiro com a passagem.
A ação pede também à juíza Márcia Cunha Silva Araújo de Carvalho que obrigue a Fetranspor a criar um Serviço de Atendimento ao Consumidor, sem que os consumidores tenham de pagar pelas ligações. A ação também tem por objetivo melhorar o acesso aos postos de recarga do Bilhete Único, solicitando que a Fetranspor crie novos postos de atendimento para os consumidores recarregarem seus cartões, visando a diminuir a formação de filas, que também foram alvo de reclamações. Segundo a comissão, muitas vezes os passageiros não conseguem recarregar o bilhete único por causa das filas e acabam sendo obrigados a comprar a passagem pelo preço cheio. “A criação de um SAC gratuito e de novos terminais de atendimento são ações que já deveriam ter sido tomadas há muito tempo. Não é possível o passageiro ter de pagar ligação para reclamar seus direitos, bem como enfrentar filas quilométricas para recarregar os cartões", comenta a deputada Cidinha.
Comunicação Social da Alerj
Edição: Camilo Borges
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