terça-feira, 20 de dezembro de 2011

ALERJ GARANTE REAJUSTE EM UMA PARCELA PARA TEATRO MUNICIPAL


A Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro aprovou nesta segunda (19), em sessão extraordinária, o projeto de lei, do Poder Executivo, que reajusta em 22% os salários dos cargos integrantes do Quadro de Pessoal da Fundação Teatro Municipal. Inicialmente dividido em duas parcelas – a serem pagas em janeiro de 2012 e janeiro de 2013 – o texto seguirá para a sanção com o pagamento sendo feito em apenas uma vez, o que foi conquistado pela mediação do Parlamento com Governo e categoria. “Garantimos a aprovação rápida, a aplicação do reajuste dentro do prazo previsto, fazendo com que ele seja concedido em uma única vez, como a categoria desejava”, informou o presidente da Alerj, deputado Paulo Melo (PMDB). O texto segue para o governador Sérgio Cabral, que terá 15 dias úteis para sancionar ou vetar a proposta.

O pagamento em uma vez foi costurado pelo líder do governo na Casa, deputado André Corrêa (PSD). “Só conseguimos isso em função da forma gentil e organizada como se comportaram os funcionários. Firmes, mas gentis”, disse ele, que se autointitulou porta-voz do desejo do Parlamento. “Foi um esforço da Casa que nos permitiu esse avanço em benefício dos funcionários. Estamos fechando o ano com chave de ouro”, comemorou Corrêa, antes de presenciar a apresentação do coral do Theatro Municipal, que apresentou, das galerias, três músicas acompanhados de trumpete e violino.

O deputado Luiz Paulo (PSDB) considerou esta a “segunda grande conquista do Parlamento em defesa do Theatro Municipal”, atrás apenas da retirada da fundação da norma que concedia a organizações sociais a possibilidade de gestão de equipamentos culturais, mas fez uma ressalva. “Há muito o que se conquistar. A defasagem salarial desses profissionais, que não tinham reajuste desde 2002, era de 86%. E há que se fazer concurso público para o preenchimento das vagas existentes”, citou. Atualmente há 472 funcionários, sendo que 56 em contratos de emergência.

Comunicação Social da Alerj
Edição: Camilo BOrges

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