Até o próximo dia 30 de dezembro, a Estação Carioca do Metrô, no Centro do Rio, recebe a Exposição "Paraíba do Sul: um rio de histórias", com material produzido pelo fotógrafo Rafael Wallace, editor de Fotografia da Subdiretoria Geral de Comunicação Social da Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro, e pelo jornalista Romildo Guerrante. “Levamos a exposição para 14 outras cidades do estado porque acreditamos no aperfeiçoamento do processo na defesa dos recursos naturais e do meio ambiente. Esse trabalho é essencial para a conscientização ambiental. Precisamos conservar o que temos, é nosso compromisso, mas essa consciência deve ser rotineira”, considera o presidente da Alerj, deputado Paulo Melo (PMDB).
A mostra conta com 16 painéis, fotografias e textos, que alertam sobre a importância deste rio que cruza 37 municípios dos estados do Rio de Janeiro, Minas Gerais e São Paulo. O rio Paraíba do Sul, que passa por 17 cidades fluminenses, é o mais importante do estado como fonte de água, trabalho e alimento. Além disso, é fonte de energia e serve de lazer para milhões de cidadãos nos seus 500 quilômetros de extensão. Foi com o objetivo de alertar o cidadão sobre a necessidade de preservação deste patrimônio natural, que beneficia diretamente mais de 12 milhões de pessoas, que a Alerj decidiu realizar esta exposição.
Em seu longo trajeto a caminho do mar, o Paraíba, como é chamado pela população, demarca os limites do nosso território, atrai turistas, contribui com a agricultura, proporciona lindas paisagens e é fonte de vida, através de sua água, que abastece os lares fluminenses. Também é alvo de despejo de esgoto e de produtos químicos gerados pelas indústrias instaladas em suas margens. Por conta destes problemas, o rio constantemente é tema de audiências públicas e debates na Alerj.
Sempre com o objetivo de preservá-lo, os deputados já se reuniram para protestar contra uma possível transposição de suas águas, que seria realizada no Estado de São Paulo e poderia afetar milhões de cidadãos no Estado do Rio de Janeiro.
Comunicação Social da Alerj
Edição: Camilo Borges
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