sexta-feira, 27 de abril de 2012

COMISSÃO PRETENDE ACOMPANHAR MANUTENÇÃO DE ATENDIMENTO EM HOSPITAL‏

O vice-presidente da Comissão de Saúde da Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro, deputado Pedro Fernandes (PMDB), garantiu, em audiência pública nesta quinta (26), que o colegiado vai acompanhar o processo de manutenção dos serviços de hemodinâmica prestados pelo HSCor de Duque de Caxias, na Baixada Fluminense. “O diálogo entre as partes envolvidas é fundamental, mas temos que ficar atentos para que se chegue a um acordo para que a população não seja prejudicada”, defendeu o parlamentar, que se comprometeu a realizar uma nova reunião no próximo mês para saber quais foram os avanços que ocorreram.

Credenciado ao Sistema Único de Saúde, o HSCor é responsável por cerca de 250 procedimentos cardiovasculares por mês, atendendo UPAs de todo o estado e hospitais da Baixada Fluminense, e corria o risco de suspender suas atividades, pois o prédio em que funciona está para ser vendido. Na audiência, os representantes do HSCor, Luiz Paulo Rebelo Alves, e do Hospital Cotefil (proprietário do prédio), Maurício Zaidan, afirmaram que um acordo com o próximo dono do imóvel está em andamento para que as atividades de hemodinâmica não sejam interrompidas e possam continuar acontecendo no mesmo local.
“O processo é delicado e complexo, mas estamos trabalhando para viabilizar a continuidade do atendimento prestado pelo HScor”, declarou Zaidan. “A nossa intenção é de continuar no prédio e até ampliar os serviços que oferecemos”, complementou Luiz Alves. Integrante da área técnica da Secretaria de Estado de Saúde e coordenador da Rede de Atenção em Alta Complexidade Cardiovascular, Sérgio Voronoff afirmou que o Governo do estado tem a capacidade de realocar os pacientes do HSCor em outras unidades, caso o fechamento do hospital aconteça.

“A Secretaria de Saúde tem estrutura e pode realizar um planejamento para que nenhum paciente seja prejudicado com a suspensão dos atendimentos”, garantiu Voronoff, citando como exemplo hospitais em Cabo Frio e Vassouras que poderiam receber os pacientes. Presente na audiência, a deputada Claise Maria Zito (PSD) destacou a importância dos atendimentos do hospital da Baixada Fluminense e declarou preocupação com o deslocamento dos doentes: “Esses procedimentos são de alto risco e o tempo é decisivo nesses casos. Acredito que a Baixada não pode ficar sem um serviço de referência como o do HSCor”.

Comunicação Social da Alerj
Edição: Camilo Borges

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