O vice-presidente da
Comissão de Saúde da Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro,
deputado Pedro Fernandes (PMDB), garantiu, em audiência pública nesta
quinta (26), que o colegiado vai acompanhar o processo de
manutenção dos serviços de hemodinâmica prestados pelo HSCor de
Duque de Caxias, na Baixada Fluminense. “O diálogo entre as partes
envolvidas é fundamental, mas temos que ficar atentos para que se
chegue a um acordo para que a população não seja prejudicada”,
defendeu o parlamentar, que se comprometeu a realizar uma nova
reunião no próximo mês para saber quais foram os avanços que
ocorreram.
Credenciado ao Sistema
Único de Saúde, o HSCor é responsável por cerca de 250
procedimentos cardiovasculares por mês, atendendo UPAs de todo o
estado e hospitais da Baixada Fluminense, e corria o risco de
suspender suas atividades, pois o prédio em que funciona está para
ser vendido. Na audiência, os representantes do HSCor, Luiz Paulo
Rebelo Alves, e do Hospital Cotefil (proprietário do prédio),
Maurício Zaidan, afirmaram que um acordo com o próximo dono do
imóvel está em andamento para que as atividades de hemodinâmica
não sejam interrompidas e possam continuar acontecendo no mesmo
local.
“O processo é
delicado e complexo, mas estamos trabalhando para viabilizar a
continuidade do atendimento prestado pelo HScor”, declarou Zaidan.
“A nossa intenção é de continuar no prédio e até ampliar os
serviços que oferecemos”, complementou Luiz Alves. Integrante da
área técnica da Secretaria de Estado de Saúde e coordenador da
Rede de Atenção em Alta Complexidade Cardiovascular, Sérgio
Voronoff afirmou que o Governo do estado tem a capacidade de realocar
os pacientes do HSCor em outras unidades, caso o fechamento do
hospital aconteça.
“A Secretaria de
Saúde tem estrutura e pode realizar um planejamento para que nenhum
paciente seja prejudicado com a suspensão dos atendimentos”,
garantiu Voronoff, citando como exemplo hospitais em Cabo Frio e
Vassouras que poderiam receber os pacientes. Presente na audiência,
a deputada Claise Maria Zito (PSD) destacou a importância dos atendimentos do
hospital da Baixada Fluminense e declarou preocupação com o
deslocamento dos doentes: “Esses procedimentos são de alto risco e
o tempo é decisivo nesses casos. Acredito que a Baixada não pode
ficar sem um serviço de referência como o do HSCor”.
Comunicação Social da Alerj
Edição: Camilo Borges
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