sexta-feira, 4 de maio de 2012

RELATÓRIO MOSTRA QUEDA DE MORTES POR DENGUE EM TODO O ESTADO DO RIO‏

O estado do Rio teve uma queda considerável no número de mortes causadas pela dengue, apesar da confirmação de que há uma epidemia na capital fluminense. Foi o que afirmou o superintendente de Vigilância em Saúde da Secretaria de Estado de Saúde, Alexandre Chieppe, durante a apresentação do relatório epidemiológico de casos de dengue das primeiras 17 semanas de 2012, de 1º de janeiro a 28 de abril. A afirmação foi feita durante audiência pública da Comissão de Saúde da Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro, presidida pelo deputado Bruno Correia (PDT), nesta quinta (03).

Segundo Chieppe, no mesmo período de 2011, foram confirmados 52 óbitos e este ano, apenas 13.
“No ano passado, encaramos um cenário alarmante, com a introdução do vírus da dengue tipo 4, até então encontrado só no estado do Amapá, que se tornou o responsável por cerca de 80% de todos os casos no Rio. Em 2012, com a adesão de 80 municípios na campanha '10 Minutos Contra a Dengue', da SES, iniciamos um trabalho de prevenção mais eficaz”, explicou.

Para o deputado Bruno Correia (PDT), será necessário ouvir agora as autoridades municipais de vigilância em Saúde da capital para conhecer os dados do município do Rio. “Este ano, apenas no município do Rio foi confirmada a epidemia e, até agora, não recebemos um comunicado com a posição oficial da Secretaria Municipal de Saúde sobre a situação. Faremos um requerimento de informações à prefeitura, já que a mesma não enviou representantes a esta reunião”, enfatizou Correia.

Ao final do encontro, Chieppe adiantou que, no próximo semestre, agentes endêmicos da SES passarão a utilizar um palm top, dispositivo móvel usado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística nas pesquisas do Censo, que irá monitorar por GPS os focos encontrados pelos agentes. “Em parceria com o IBGE e o Ministério da Saúde, teremos mais transparência na fiscalização dos agentes, além de contribuirmos atualizando os dados do instituto”, completou.

Comunicação Social da Alerj
Edição: Camilo Borges

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