“Não foi uma
alteração aleatória, ela se baseou no estudo da progressão da
arrecadação nos últimos cinco anos. Não é nenhum absurdo”,
alegou o presidente da Comissão de Orçamento, deputado Coronel
Jairo (PSC). A reestimativa especifica que R$ 60,1 bilhões são
referentes ao orçamento fiscal (destinado ao três poderes, fundos,
órgãos, autarquias, empresas públicas) e R$ 12,5 bilhões
correspondem ao orçamento de seguridade social (saúde, previdência
e assistência social). Os investimentos, obtidos em grande parte
através de contratações de crédito, além de recursos do Tesouro,
foram estimados em R$ 8,9 bilhões. “Trata-se do maior investimento
da história deste Estado”, salientou o líder do Governo na Casa,
deputado André Corrêa (PSD), que citou o aumento de 23% nos
salários dos servidores da Segurança Pública e a contratação de
40 mil profissionais para a área de Educação como exemplos de
avanços promovidos por este Governo.
Outras alterações
relevantes foram promovidas pela redução da capacidade de
remanejamento de 25% para 20% – o que restringe a possibilidade de
alteração no texto aprovado pelo Legislativo – e pela estipulação
de montante não cancelável ou remanejável para o cumprimento de
emendas parlamentares até o valor de R$ 2 milhões por deputado,
totalizando R$ 140 milhões. Coronel Jairo explica que o valor se
baseou no fato de que as emendas parlamentares desde ano não foram
cumpridas, o que justificaria o valor de R$ 2 milhões para cada e
explicou que o cumprimento dessas emendas obedecerá a rito inédito,
com o envio do recurso para os municípios a serem contemplados. “O
cumprimento das emendas parlamentares é um compromisso do Governo
com a Casa. As emendas que somam os R$ 140 milhões necessários para
viabilizar este compromisso foram colocadas dentro de um programa de
trabalho que destinará os recursos diretamente para os municípios.
Caberá aos parlamentares, em fevereiro, entregar à comissão
planilha com o município e a forma como os recursos serão
utilizados”, esclareceu. Entre os destaques apresentados durante a
votação, a Casa aprovou apenas o que garante a inclusão no texto
de referência às leis que obrigam o repasse de 25% do ICMS e de 50%
do IPVA a municípios.
O Orçamento foi
aprovado com o placar de 48 a cinco. Votaram contra os deputados
Clarissa Garotinho (PR), Paulo Ramos (PDT), Aspásia Camargo (PV),
Marcelo Freixo e Janira Rocha, ambos do PSol. Na sequência, a Casa
aprovou também o projeto de lei, que atualiza o Plano
Plurianual 2012-2015 a partir das mudanças trazidas pela LOA 2013.
Ele foi aprovado com 38 emendas das 40 apresentadas. Ambos os
projetos seguem para sanção do governador Sérgio Cabral, que terá
15 dias úteis para sancionar ou vetar os textos.
Comunicação Social da Alerj
Edição: Camilo Borges
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