A Pastoral Carcerária
do Estado do Rio é a mais nova entidade da sociedade civil a compor
o Comitê Estadual para Prevenção e Combate à Tortura. A eleição
aconteceu nesta segunda (12), na Assembleia Legislativa do
Estado do Rio de Janeiro. O pleito, que acontece a cada dois anos, reelegeu também
mais quatro integrantes que já participavam do comitê. Segundo a
coordenadora-geral do grupo e secretária-geral da Comissão de
Direitos Humanos da Ordem dos Advogados do Brasil, Camila
Freitas, há grande expectativa com a chegada da nova entidade.
“Espero que a
Pastoral Carcerária venha a somar com o trabalho do comitê,
subsidiando e auxiliando o Mecanismo Estadual de Prevenção à
Tortura, no sentido de se aproximar do trabalho que já está sendo
realizado”, disse Camila. Ela falou ainda sobre a importância
dessa eleição. “Essa rotatividade garante a ampliação do grupo,
que debate não só a situação dos adultos encarcerados como também
a dos jovens e adolescentes que se encontram em abrigos. A
representação da sociedade civil em um espaço como esse, se fosse
fixa e permanente, talvez não trouxesse essa diversidade de
discussões em todas as áreas”, ressaltou.
O Grupo Tortura Nunca
Mais, a Rede de Comunidades e Movimentos Contra a Violência, o
Centro de Defesa dos Direitos Humanos de Petrópolis e a ONG Justiça
Global foram reeleitos para atuar no biênio 2012-2014. A Pastoral
Carcerária assumiu o posto que era da Organização de Direitos
Humanos Projeto Legal. A Comissão de Defesa dos Direitos Humanos e
Cidadania da Alerj, presidida pelo deputado Marcelo Freixo (PSol), também participa do comitê.
Comunicação Social da Alerj
Edição: Camilo Borges
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