A mobilidade urbana envolvendo os participantes da Jornada Mundial da Juventude 2013, que ocorrerá entre os dias 23 e 28 de julho, no Rio de Janeiro, foi um dos principais temas discutidos, nesta segunda (25), durante audiência da Comissão de Turismo da Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro. Vice-presidente do colegiado, o deputado Jânio Mendes (PDT) ressaltou a importância do debate e propôs, futuramente, a marcação de uma reunião específica para tratar da questão que envolve o transporte na JMJ. Já a presidente do grupo, deputada Myrian Rios (PSD), ofereceu ajuda da Casa no que for possível.
A preocupação com o deslocamento dos jovens foi levantada pelo padre Jefferson Merighetti. “Teremos pessoas participando de pré-jornadas em diversos locais do estado. No dia 23, todos estarão se deslocando para a cidade do Rio, para os seus pontos de hospedagem”, comentou. Segundo diretor da Rioeventos Especias (empresa ligada à Prefeitura do Rio), Leonardo Machado, o transporte será um desafio que deve ser resolvido com a organização de bolsões de deslocamento. “A ideia é que, na chegada desses ônibus, a gente consiga mapear de onde vêm as pessoas, aonde elas vão ficar e direcionar os veículos para um bolsão específico. Dali, sim, essas pessoas entram no transporte público da cidade e vão para seus locais de catequese, de hospedagem”, explicou.
Outro assunto que também mereceu destaque no encontro referiu-se aos atrasos na terraplanagem do terreno em Guaratiba, na zona Oeste, onde haverá eventos da JMJ. A deputada Myrian Rios demonstrou preocupação com a infraestrutura do local. As obras foram suspensas devido a alagamentos em decorrência das fortes chuvas que caíram sobre o município este mês. Sobre o fato, o diretor da Dream Factory, empresa responsável pelas intervenções, Jomar Júnior, tranquilizou os presentes e afirmou que, assim que a água escoar, as obras serão retomadas, sem prejuízo para a realização da jornada. O projeto do local inclui ilhas de serviço que contarão com lojas, banheiros com acessibilidade para deficientes, postos médicos e, provavelmente, um hospital de campanha.
Comunicação Social da Alerj
Edição: Camilo Borges
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