A subdiretora-geral do Fórum Permanente de Desenvolvimento Estratégico do Estado, Geiza Rocha, anunciou nesta quarta (13) a cooperação entre iniciativas de incentivo ao mercado de games no Rio de Janeiro, criando um chamado cluster para o setor no estado. A declaração foi dada durante reunião da Câmara Setorial de Economia Criativa da entidade. De acordo com a subdiretora, o cluster unirá Governo, empresários e a academia. “Como já temos a questão do ensino, formação e fomento acontecendo, a ideia é aproveitar esse cenário positivo para desenhar algo que possa ser uma política de estado e coordenar esses esforços, que acontecem isoladamente, e trazê-los para uma grande arena de discussão”, explicou Geiza.
O Mapeamento da Indústria Brasileira e Global de Jogos Digitais, documento desenvolvido pelo BNDES, apresenta o Rio de Janeiro como o terceiro maior desenvolvedor de games do país. Para o professor do Instituto de Computação da Universidade Federal Fluminense, Esteban Walter Clua, esse crescimento foi impulsionado pela queda da pirataria. “Os modelos de distribuição mudaram muito nos últimos anos. Antes havia poucos distribuidores, o que deixava o produtor refém. Hoje, com a distribuição online, o próprio desenvolvedor disponibiliza seu jogo e, se for bom, o usuário paga o preço que quiser”, explicou ele, que citou a necessidade de baixo investimento em infraestrutura como um fator positivo: “Os custos se concentram no treinamento de pessoas”.
Para Esteban, a sinergia entre os agentes, proposta pelo Fórum, também é importante, pois o processo criará mais oportunidades profissionais. “Isso irá canalizar as boas oportunidades para que a mão de obra permaneça no país, pois ainda é muito comum que os melhores sejam absorvidos pelo mercado internacional”, acrescentou. Ele reforçou, ainda, a necessidade de investimentos fiscais, que no Canadá chegam a 35% e, nos Estados Unidos, a 30%.
O Núcleo Avançado em Educação, programa desenvolvido pela Secretaria de Estado de Educação em parceria com o instituto Oi Futuro, foi apresentado pela diretora da Escola Estadual José Leite Lopes, Ana Paula Bessa. Com 415 alunos, a instituição oferece ensino médio integrado ao ensino profissionalizante, com desenvolvimento de atividades de pesquisa e inovação, com formação específica entre as áreas de roteiro para mídia digital, multimídia e programação de jogos. “Os alunos só escolhem qual será sua formação no segundo ano, pois as três áreas são muito novas. Desde o primeiro ano deixamos os alunos cientes de como está o mercado de trabalho, transformando esse menino em um profissional, já pensando na parte colaborativa, em como trabalhar em outras áreas. Muitos pensam que é só jogar, esquecendo que a matemática e outros ensinamentos são de máxima importância”, concluiu.
O Mapeamento da Indústria Brasileira e Global de Jogos Digitais, documento desenvolvido pelo BNDES, apresenta o Rio de Janeiro como o terceiro maior desenvolvedor de games do país. Para o professor do Instituto de Computação da Universidade Federal Fluminense, Esteban Walter Clua, esse crescimento foi impulsionado pela queda da pirataria. “Os modelos de distribuição mudaram muito nos últimos anos. Antes havia poucos distribuidores, o que deixava o produtor refém. Hoje, com a distribuição online, o próprio desenvolvedor disponibiliza seu jogo e, se for bom, o usuário paga o preço que quiser”, explicou ele, que citou a necessidade de baixo investimento em infraestrutura como um fator positivo: “Os custos se concentram no treinamento de pessoas”.
Para Esteban, a sinergia entre os agentes, proposta pelo Fórum, também é importante, pois o processo criará mais oportunidades profissionais. “Isso irá canalizar as boas oportunidades para que a mão de obra permaneça no país, pois ainda é muito comum que os melhores sejam absorvidos pelo mercado internacional”, acrescentou. Ele reforçou, ainda, a necessidade de investimentos fiscais, que no Canadá chegam a 35% e, nos Estados Unidos, a 30%.
O Núcleo Avançado em Educação, programa desenvolvido pela Secretaria de Estado de Educação em parceria com o instituto Oi Futuro, foi apresentado pela diretora da Escola Estadual José Leite Lopes, Ana Paula Bessa. Com 415 alunos, a instituição oferece ensino médio integrado ao ensino profissionalizante, com desenvolvimento de atividades de pesquisa e inovação, com formação específica entre as áreas de roteiro para mídia digital, multimídia e programação de jogos. “Os alunos só escolhem qual será sua formação no segundo ano, pois as três áreas são muito novas. Desde o primeiro ano deixamos os alunos cientes de como está o mercado de trabalho, transformando esse menino em um profissional, já pensando na parte colaborativa, em como trabalhar em outras áreas. Muitos pensam que é só jogar, esquecendo que a matemática e outros ensinamentos são de máxima importância”, concluiu.
Comunicação Social da Alerj
Edição: Camilo Borges
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