Embora os conflitos
militares ainda ocorressem no Oceano Pacífico e as bombas atômicas lançadas
pelos americanos sobre as cidades japonesas de Hiroshima e Nagazaki só viessem
a acontecer em agosto, o mês de maio de 1945 entrou para a História como a data
que marcou o fim da Segunda Guerra Mundial, com a rendição dos alemães às
tropas aliadas. O saldo da estupidez humana e da barbárie ficaria marcado para
sempre após a descoberta dos campos de concentração nazistas. Neles foram
dizimados mais de seis milhões de judeus.
No ano em que se registra os 70 anos do fim da Segunda Grande
Guerra a comunidade judaica realiza a já tradicional sessão solene em
memória das vítimas do Holocausto judeu. O evento, já em sua nona edição,
acontece na próxima segunda-feira, 27
de abril, às 18 horas, no Plenário Brígido Tinoco e será presidida pelo vereador
Bruno Lessa (PSDB). Após o evento será aberta no hall de entrada da Câmara
a exposição “Gueto de Varsóvia, o levante: uma história e seus heróis”.
“Todo ato discriminatório e violento contra minorias, sejam
negros, homossexuais, índios, judeus ou qualquer outro grupo deve ser
combatido. Participo deste evento muito satisfeito. Tenho uma proposta de lei
para que noções da violência contra o povo judeu sejam inseridas na grade
curricular da Rede Municipal de Ensino de Niterói”, diz Paulo Bagueira (SDD),
presidente do Legislativo, referindo-se ao Projeto de Lei de sua
autoria.
A escolha do mês para o evento em memória às vítimas do nazismo
ocorre em função do Levante do Gueto de Varsóvia, que aconteceu em 19 de abril
de 1943, quando os judeus e poloneses perseguidos pelo exército alemão, ficaram
40 dias combatendo, sendo o único foco de resistência às tropas de Hitler.
Niterói escolheu essa data, dois anos antes da ONU referendá-la como uma data a
ser comemorada mundialmente.
Entre outras autoridades e convidados devem participar da sessão
especial representantes do Memorial Judaico de Vassouras, da Associação David
Frischman, da Hebraica de Niterói, do Centro Israelita de Niterói, Wizo-Centro
Scylla Schneider, e ex-combatentes judeus que lutaram na Força Expedicionária
Brasileira na Segunda Guerra Mundial.
Ascom CMN
Edição: Camilo Borges
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