sábado, 25 de abril de 2015

ESCOLAS DE SAMBA DE NITERÓI AINDA NÃO TEM RESPOSTA PARA PREJUÍZOS

A União das Escolas de Samba e Blocos Carnavalescos de Niterói finaliza, até o início da próxima semana, o relatório elaborado para contabilizar os prejuízos provocados pela ação criminosa que provocou a destruição de estruturas de carros alegóricos e esculturas de um  dos galpões do extinto quartel do Exército na Avenida General Craveiro Lopes, no Barreto. As estimativas iniciais é que os danos tenham provocado prejuízos da ordem de R$ 700 mil as doze agremiações que há cinco anos, usavam aquele local como "barracão" para a preparação dos desfiles oficiais.

Representantes da União foram informados por diretores da empresa Municipal de Urbanização, Moradia e Saneamento que equipes da firma Zadar, que participa do projeto de construção da nova sede da Guarda Municipal naquele local, foram as responsáveis pela retirada e destruição das alegorias. Os dirigentes das agremiações aguardam audiência com o prefeito de Niterói, Rodrigo Neves (PT) para saber qual é a solução que será dada ao problema. Quando houve a destruição, o prefeito estava na Espanha, em viagem institucional, conhecendo os projetos daquele país na área de Segurança Pública. Após a viagem, o prefeito se reuniu com o presidente da Câmara, Paulo Bagueira (SDD), e garantiu que dará solução às revindicações dos sambistas.

"O planejamento do Carnaval 2016 está parado. Não podemos iniciar nenhum tipo de trabalho em prol do Carnaval 2016 se não definirmos, não apenas a forma da recuperação  do patrimônio das escolas filiadas, como também, a escolha do novo barracão das agremiações", afirmou o presidente da União, André Nogueira. Passadas quase três semanas da destruição do material, as alegorias ainda se deterioram no tempo, o que poderá gerar prejuízos ainda maiores para os sambistas.

A área do extinto quartel do Exército vinha sendo usada como "barracão" das escolas há cinco anos, graças a um acordo envolvendo a direção da União, a prefeitura de Niterói e o governo do Estado. Mesmo com a construção da Sede da Guarda Municipal naquele local, havia um acordo entre os sambistas e a prefeitura para que as agremiações permanecessem no local enquanto não se definisse o novo local permanente para abrigar as agremiações. 

Ascom Uesbcn
Edição: Camilo Borges
 

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