sexta-feira, 22 de julho de 2016

INSCRIÇÕES PARA ALAS DE COMUNIDADE E ELIMINATÓRIAS DE SAMBA NA QUADRA DA ESTÁCIO DE SÁ‏

A Estácio de Sá vai começar a inscrever seus desfilantes para 2017. A partir da próxima segunda-feira (25), os componentes que desfilaram defendendo as cores da primeira escola de samba do Brasil e efetuaram a devolução de suas fantasias, poderão realizar suas inscrições para sambarem ao som do hino de 2017, ano em que a escola irá homenagear o cantor e compositor Gonzaguinha na Marquês de Sapucaí.
"Vamos priorizar, nas duas primeiras semanas, àqueles que desfilaram conosco e efetuaram a devolução das fantasias no barracão. Após esse período, abriremos para quem ainda não desfilou, mas quer fazer parte desta homenagem que faremos a Gonzaguinha que, com certeza será inesquecível" diz Nelson Souza, vice-presidente da escola.
Para quem quiser fazer parte das alas da comunidade, a taxa é de R$ 50,00. O interessado também deve apresentar duas fotos 3x4, cópias do comprovante de residência, identidade e cpf. É importante lembrar que somente o pagamento da taxa não é condição para que o componente garanta sua vaga no desfile, conforme explica Julinho Fonseca, que divide com Marcos Alexandre e Cirilo, a função de diretor de Harmonia da escola.
"Este ano a cobrança vai ser ainda maior em relação ao canto da nossa comunidade que sempre foi o nosso diferencial. A presença em todos os ensaios da comunidade é fator determinante para que se conquiste a vaga no desfile da Sapucaí".
As inscrições serão feitas às segundas-feiras, das 18 às 21 horas, na quadra da agremiação, com o Departamento Feminino.
Eliminatórias de Samba continuam nesta sexta
Cada vez mais empolgante, a disputa de sambas na quadra do Berço do Samba entra em sua segunda semana. A partir das 23 horas, o show fica por conta da Bateria Medalha de Ouro, regida por Mestre Chuvisco e do elenco da vermelho e branco. No palco do Leão, Thiago Brito e o carro de som ditam o ritmo para os casais de mestre-sala e porta-bandeira, baianas, velha-guarda, passistas e todos os segmentos darem show no quesito alegria, contagiando o público com sambas inesquecíveis da história da Estácio de Sá. Em seguida, as oito parcerias que seguem no concurso que vai eleger o hino de 2017, defenderão suas composições em um duelo de canto entre as torcidas. Confira a ordem de apresentação para esta semana:

 1 – SAMBA 07: parceria Serginho Sumaré e Cia
2 – SAMBA 08 : parceria de Nego Wando e Cia
3 – SAMBA 09:  parceria César Nascimento e Cia
4 – SAMBA 05 : parceria Jacy Inspiração e Cia
5 – SAMBA 06: parceria Victor Nowoski e Cia
6 – SAMBA 02 : parceria Wilsinho e Cia
7 – SAMBA 03:  parceria China do Estácio e Cia
8 –SAMBA 01: parceria Daniel Gonzaga e Cia
A entrada custa R$ 30,00. Bem localizada, a quadra da primeira escola de samba do Brasil fica próxima a três estações de metrô (Cidade Nova, Estácio e Praça XI). Há facilidade de estacionamento no entorno, além de farta oferta de táxi e ônibus que fazem a ligação entre as principais regiões da cidade. O endereço é rua Salvador de Sá, 206, Cidade Nova.
Ascom GRES Estácio de Sá
Edição: Camilo Borges

quarta-feira, 20 de julho de 2016

Niterói sedia seminário inédito sobre aedes aegypti.‏

A ameaça de doenças transmitidas pelo mosquito aedes aegipty, que tem preocupado atletas estrangeiros e feito até alguns desistirem de participar das Olimpíadas do Rio, vai ser um dos principais temas do seminário organizado pela Associação Pestalozzi de Niterói e pelo Instituto de Lógica, Filosofia e Teoria da Ciência (ILTC), no dia 28 de julho, no Teatro Popular Oscar Niemeyer, em Niterói, das 8 às 13 horas.
Estudiosos, pesquisadores e cientistas discutirão as questões que envolvam a presença de agentes infecciosos no país, especialmente no Estado do Rio de Janeiro. O evento é gratuito, mas as vagas são limitadas. A inscrição pode ser feita pelo site <saudepublicarj.org.br>.
Diretores dos três principais institutos de pesquisa biomédica do país, Edimilson Migowski , do Vital Brazil, sediado em Niterói;  Wilson Savino, da Fundação Oswaldo Cruz, do Rio de Janeiro; e Jorge Kalil do Butantan em São Paulo, vão participar, pela primeira vez de uma mesa redonda sobre as ameaças à saúde pública no Estado do Rio, mediada pelo médico Luiz Antônio Santini, ex-diretor do Inca e da Faculdade de Medicina da UFF.
Segundo o professor José Raymundo Romeo, presidente da Pestalozzi, o seminário visa levar aos cidadãos as orientações de estudiosos, pesquisadores e cientistas “sobre todas as questões que envolvam a presença de agentes infecciosos em nosso País, muito especialmente do Aedes aegypti, sem descuido com o vírus da Influenza A (H1N1), ao mesmo tempo em que busca melhor informar a todos sobre as instâncias responsáveis pelo atendimento comunitário de saúde, também com destaque para o atendimento aos portadores de deficiências, muito especialmente aos que são atingidos pelo zika.
O Ministério da Saúde divulgou, na última quinta-feira (07), novos dados de microcefalia. Até 2 de julho, foram confirmados 1.656 casos de microcefalia e outras alterações do sistema nervoso, sugestivos de infecção congênita em todo o país. Outros 3.130 casos suspeitos de microcefalia em todo o país permanecem em investigação pelo Ministério da Saúde e os estados.
Em relação aos óbitos, no mesmo período, foram registrados 334 mortes suspeitas de microcefalia e/ou alteração do sistema nervoso central após o parto ou durante a gestação (abortamento ou natimorto) no país. Isso representa 4% do total de casos notificados. Destes, 92 foram confirmados para microcefalia e/ou alteração do sistema nervoso central. Outros 184 continuam em investigação e 58 foram descartados.
Em 1º de fevereiro, a Organização Mundial de Saúde decretou “Emergência de Saúde Pública Internacional”, pelas alarmantes proporções que o mosquito trazia para o mundo todo. Segundo o último levantamento da OMS, divulgado em maio, o Brasil registrava 1.271 casos de microcefalia atribuídos ao vírus zika.
Desde a reformulação do Regulamento Sanitário Internacional, em 2007, apenas três doenças receberam este status da OMS: H1N1, em 2009; poliomielite, em 2014; e, o último alerta, também em 2014, quando o surto do ebola se expandia em países da África.
 Vinícius Martins - Colaborador