A desafetação de uma área no bairro da Engenhoca (Zona Norte) para construção de um centro social urbano foi o tema em debate, durante audiência pública realizada na tarde de ontem terça (27), na Câmara de Vereadores. Mediada pelo presidente da Comissão de Urbanismo do Legislativo, vereador Beto da Pipa (PMDB); contou com as presenças de diversos vereadores.
Segundo o ex-secretário municipal de Segurança e Controle Urbano e também ex-vereador Wolney Trindade, o espaço vai representar a “dignificação dos moradores” da Engenhoca. “A área será usada como espaço para realização de aulas de dança de salão, montagem de um telecentro, oferta de cursos profissionalizantes, eventos de ação social, festas da comunidade e atividades esportivas. Não tenho dúvidas de que a população sairá vitoriosa”, disse Wolney.
Oriunda de uma mensagem-executiva, enviada pelo prefeito Jorge Roberto Silveira (PDT) à Câmara, a área desafeta, especificamente, a Rua Projetada, com acesso pela Rua Dom Antônio de Almeida Moraes Junior, antiga Rua Dona Inês. Com área total de 266,00 metros quadrados, será destinada à população mais carente da região. “Os moradores mais humildes da Engenhoca realizam seus eventos dentro de suas comunidades. O centro social será um espaço de congraçamento e união de grupos que, até agora, vivem segregados”, explicou Renato Cariello. O Destacamento de Policiamento Ostensivo da PM existente no bairro também deverá ser instalado na área a ser desafetada.
Depois da audiência pública de ontem a mensagem será lida e votada em plenário pelos vereadores. Hoje, quarta (28), às 20h, outra audiência pública vai debater a Campanha da Fraternidade e Saúde, requerida pelo vereador João Gustavo (PPS), presidente da Comissão de Saúde. Mais cedo, às 16h, servidores da Associação Municipal de Saúde discutem pauta de reivindicações sob coordenação do vereador Luiz Carlos Gallo de Freitas (PDT).
Ascom Câmara
Edição: Camilo Borges
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