O rendimento médio dos trabalhadores fluminenses bateu recorde em fevereiro, com crescimento de 3,7% mensal e 0,4% anual. Segundo a Pesquisa Mensal do Emprego do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, o Rio registrou o melhor salário desde fevereiro de 2003: R$ 1.805. Comparado a janeiro deste ano, o aumento da renda foi o maior entre as seis regiões metropolitanas pesquisadas, e superou o índice de 2,6% registrado em São Paulo, que apresenta a maior renda do País.
De acordo com o IBGE, que pesquisou também o ganho de poder de compra em Belo Horizonte, Salvador, Porto Alegre e Recife, a renda fluminense é maior que a atual média nacional, que é de R$ 1.699,70. A taxa de ocupação no Rio também cresceu em relação ao ano passado, passando de 51,6% para 52%. Os setores que apresentaram alta de empregabilidade entre fevereiro de 2011 e 2012 são Construção em geral, de 7,4% para 7,9%, e Comércio, de 18,5% para 18,6%.
Eventos vão contribuir para geração de renda
Nos últimos cinco anos, o Rio tem registrado aumento da renda média do trabalhador. A variação do rendimento médio real do trabalho principal, recebido por no setor privado com carteira de profissional assinada, ficou em torno de 20% entre 2003 e 2010. Neste período, o setor extrativo mineral, que corresponde às atividades petrolíferas, cresceu 130%.
"O Rio tem uma das rendas médias per capita mais altas do Brasil. Os Jogos de 2016 e a Copa de 2014 também devem contribuir para geração de renda, bem como as políticas de incentivo, que atraem novos investidores" disse o secretário de Desenvolvimento Econômico, Julio Bueno.
Renda Melhor: poder de compra
O programa Renda Melhor, que transfere renda entre R$ 30 e R$ 300 a beneficiários do Bolsa Família, do governo federal, que vivem com menos de R$ 100 per capita, ajudará a aumentar ainda mais o poder de compra do trabalhador fluminense. Este ano, os municípios do estado serão contemplados com R$ 250 milhões. Em 2011, a Secretaria de Assistência Social e Direitos Humanos incluiu no Renda Melhor 300 mil famílias.
"O programa, além de melhorar imediatamente a renda das famílias, tem impacto positivo na economia dos municípios onde é implantado, tendo em vista a injeção de recursos. Este mês, já ultrapassamos a marca de R$ 21 milhões" disse o subsecretário de Integração de Projetos Sociais da Secretaria de Assistência Social e Direitos Humanos, Antonio Claret.
Ascom Gov RJ
Edição: Camilo Borges
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