Com o objetivo de
analisar a situação de policiais civis e militares e bombeiros com
sequelas obtidas no exercício da profissão, foi instalada na
Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro, nesta quarta (07),
uma comissão especial que irá discutir o assunto. O presidente da
comissão, deputado Wagner Montes (PSD), ressaltou que falta apoio do estado aos
profissionais lesionados em serviço. “Foi o abandono dessas
pessoas e, principalmente, as denúncias que chegaram aos nossos
gabinetes que nos motivaram a abrir esse grupo. Com ele, estaremos
constatando o abandono dos profissionais dessa categoria que sofreram
sequelas em serviço”, explicou o parlamentar.
O relator da comissão,
deputado Flávio Bolsonaro (PP), também enfatizou o abandono do estado para a
causa. “Falta apoio logístico e respeito a essas pessoas que têm
sequelas decorrentes, na maioria dos casos, de um acidente em
serviço”, afirmou. Bolsonaro sugeriu ainda uma visita ao Centro de
Fisiatria e Reabilitação da Polícia Militar, em Olaria, zona Norte
do Rio, para conhecer as necessidades dos PMs. O vice-presidente da
comissão, deputado Luiz Martins (PDT), reforçou a necessidade de assistência
psicológica para os familiares das vítimas. “É preciso fornecer
acompanhamento psicológico não só ao policial, mas também à
família dos vitimados, e colocar verba no orçamento para dinamizar
esse serviço”, disse.
Também esteve na
reunião a deputada Claise Maria Zito (PSD), membro da comissão. Segundo ela, a
participação de uma mulher no grupo é fundamental. “Quando se
olha para uma mulher, conseguimos ver a família representada. Por
isso, vamos ouvir também famílias de policiais e bombeiros que
serão representadas por mulheres”, esclareceu a parlamentar. A
próxima reunião da comissão será realizada na terça
(23), às 9h30, no Palácio Tiradentes, onde deverão estar
presentes representantes das categorias.
Comunicação Social da Alerj
Edição: Camilo Borges
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