Para quem ainda não teve oportunidade de ver a mostra fotográfica “Paraíba do Sul: um rio de histórias”, a exposição itinerante promovida pela Alerj vai permanecer até o próximo sábado (10), na Biblioteca Municipal Poeta Manoel Baptista, no Centro de Cambuci, Noroeste do estado. Vinte e quatro painéis coloridos, com iluminação adequada a cada ambiente de montagem, contam a história do rio através do trabalho do fotógrafo Rafael Wallace e do jornalista Romildo Guerrante.
“O Paraíba do Sul está doente. É preciso salvá-lo. O receituário está nessa exposição: tratem os esgotos, preservem as nascentes da bacia, eliminem os riscos químicos das lavouras às margens e respeitem a calha”, alertou Guerrante. Segundo o jornalista, que participou do primeiro dia da mostra em Cambuci, a iniciativa da Alerj de lançar mão do material que seria apenas uma reportagem, para transformá-lo em exposição itinerante e levar aos ribeirinhos a radiografia do seu rio, multiplicou por mil os efeitos conscientizadores da matéria. “Acredito que a exposição, abrindo os olhos dos que vivem ao lado do rio e não percebem o que acontece, pode ajudar a mudar o cenário em alguns anos”, destacou.
A mostra itinerante da Alerj foi visitada por cerca de 7,5 mil pessoas, em 14 cidades, desde sua abertura, em março, no Saguão Getúlio Vargas do Palácio Tiradentes. Depois de Cambuci, a exposição será montada na estação do Metrô Carioca, no Centro do Rio, de 17 a 30 de dezembro. No início do próximo ano, as cidades de São Fidélis, Sapucaia, Campos dos Goytacazes e São João da Barra recebem o projeto.
Mais importante rio do estado, o Paraíba do Sul é fonte de água, trabalho, lazer, alimento e energia para milhões de cidadãos, nos 500 quilômetros em que banha terras fluminenses. Seu percurso total é de 1.120 km e sua nascente fica na confluência dos rios Paraitinga e Paraibuna, no município de Paraibuna, no Estado de São Paulo. Ele percorre um pequeno trecho do sudeste de Minas Gerais, fazendo a divisa natural com o Rio de Janeiro e abastece, além de 17 cidades fluminenses, mais 20 cidades entre São Paulo e Minas Gerais.
Comunicação Social da Alerj
Edição: Camilo Borges
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