terça-feira, 10 de julho de 2012

Câmara exibe documentário sobre vida de Roberto Silveira

Mesmo durante o recesso legislativo de julho as “sessões” serão realizadas, a cada 15 dias, na Câmara de Vereadores. É que o Espaço Cinema da Câmara prossegue com sua programação exibindo filmes com temática histórica e política. Nesta quarta (11), às 18hs, será apresentado o documentário “Roberto Silveira, a pedra e o fogo”, de Otávio Escobar. A exibição será no auditório Cláudio Moacyr, no segundo andar e as senhas para os 49 lugares serão distribuídas no hall de entrada da Câmara, a partir das 17h30. A Câmara de Niterói fica na Avenida Amaral Peixoto 625, no Centro. Mais cedo, às 16 horas, será lançado o livro “Escolas municipais de Niterói e seus patronos”, escrita pelo ex-presidente do Instituto Histórico e Geográfico de Niterói, professor Salvador Mata e Silva, em parceria com Penha Maria Machado Diegues e Neuza Feijó Machado.

O ex-governador do antigo Estado do Rio, Roberto Teixeira da Silveira, como conta o historiador Mata e Silva, um dos colaboradores do Espaço Cinema, foi jornalista, advogado e um dos políticos de maior ascensão em sua época. Natural de Bom Jesus do Itabapoana, nasceu em 11 de junho de 1923; tendo a carreira interrompida por conta da queda do helicóptero que o levaria para sobrevoar áreas inundadas no Norte e Noroeste Fluminense. Roberto Silveira era casado com Ismélia Saad da Silveira, com quem teve três filhos: Márcia, Maria Auxiliadora e Jorge Roberto Silveira, quatro vezes prefeito de Niterói.

Eleito em 1947 como deputado constituinte, foi reeleito em 51, renunciando para exercer o cargo de secretário estadual de Justiça, no governo de Amaral Peixoto. Eleito vice-governador em 54, obteve mais votos que o governador, capital político que o levaria ao cargo de governador em 1958. Em fevereiro de 61 morria em Petrópolis, sendo o corpo velado no Palácio do Ingá, em Niterói. “É uma oportunidade muito boa para quem ainda conhece pouco sobre a trajetória de Roberto Silveira e sobre a política fluminense”, diz o professor Mata e Silva.

Ascom CMN
Edição: Camilo Borges

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