quarta-feira, 12 de setembro de 2012

DOCENTES DA UERJ QUEREM PAGAMENTO DE DEDICAÇÃO EXCLUSIVA EM COTA ÚNICA‏

A Comissão de Educação da Assembleia Legislativa do Estado do Rio de janeiro vai acolher as 13 emendas apresentadas ao colegiado por representantes dos docentes da Universidade do Estado do Rio de Janeiro. Essas emendas serão apresentadas em plenário, nesta quinta (13), quando será votado o projeto de lei, de autoria do Poder Executivo, que regulamenta o regime de trabalho de tempo integral com dedicação exclusiva dos docentes da universidade. O anúncio foi feito nesta terça (11), pelo presidente da comissão, deputado Comte Bittencourt (PPS), durante audiência pública realizada na Alerj para ouvir as propostas dos funcionários da instituição. “Eu acredito que podemos ter êxito, se não em todas, em algumas dessas 13 emendas encaminhadas pela associação dos docentes da Uerj”, afirmou o parlamentar.

Entre as principais emendas apresentadas pelos representantes dos professores, a fundamental é que o regime de dedicação exclusiva passe a ser implantado em parcela única, a partir de 1 de janeiro de 2013. O texto enviado pelo governo prevê o pagamento em três parcelas. “São propostas que estão sendo encaminhadas pela comunidade acadêmica, que já fez esse debate antes. A Uerj é a única universidade que não garante ao docente a dedicação exclusiva. Esperamos aperfeiçoar essa matéria com as emendas que foram oferecidas aqui e com isso alavancar o ensino público de qualidade no estado”, enfatizou Bittencourt.

Presidente da Associação dos Docentes da Uerj, Guilherme Mota, elencou também outras prioridades da categoria. “O projeto limita a licença para estudo em 12 meses. Queremos que seja alterado para 48 meses. Também queremos incluir licenças para adotantes e para quem tem filhos com alguma deficiência”, ressaltou Mota. Ele disse ainda que também é de suma importância que o Adicional de Dedicação Exclusiva tenha que ser computado em todos os fins remuneratórios. “O Regime de Dedicação Exclusiva não pode ser encarado como adicional, precisa ser incorporado também ao 13º salário e férias”, avaliou. Segundo Mota, 62% dos docentes da universidade pretendem incorporar o regime de dedicação exclusiva.

O deputado Robson Leite (PT) lembrou que foi um avanço do governo ter enviado esse projeto à Casa. “Agora precisamos avançar ainda mais garantindo que seja pago em uma única parcela. Isso é importante para o servidor”, frisou o petista.

Comunicação Social da Alerj
Edição: Camilo Borges

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