terça-feira, 23 de abril de 2013

Cineasta Silvio Tendler recebe título de cidadão niteroiense com exibição do filme Jango‏

Um dos cineastas mais premiados do país, o professor Silvio Tendler recebe nesta quarta-feira, dia 24 de abril, o título de Cidadão Niteroiense por iniciativa do Presidente da Câmara de Niterói, Paulo Bagueira (PPS). A homenagem antecede a exibição no plenário da casa, do documentário “Jango”, dirigido por Tendler e que conta a trajetória política do presidente João Goulart, deposto em abril de 1964 por um golpe militar. A exibição faz parte do Projeto Espaço Cinema que mensalmente leva à Câmara um filme de viés político para exibição gratuita e debate com a plateia.  

“A homenagem ao cineasta Sílvio Tendler tem o objetivo de reconhecer a importância do seu trabalho na formação política e social do país, através de filmes de estilo documentário, como o caso de Jango e JK, por exemplo. São esses filmes que  procuramos exibir no Espaço Cinema”, explica o presidente da Câmara Paulo Bagueira. Ele lembra que as exibições são gratuitas, acontecem sempre na última quarta-feira do mês, às 18 horas, no auditório Claudio Moacyr, da Câmara de Vereadores com espaço para 49 pessoas. O professor e historiador Salvador Mata e Silva promove um debate sobre o filme a ser exibido. “Excepcionalmente no mês de abril a exibição acontecerá no Plenário Brígido Tinoco em virtude da homenagem ao professor Silvio Tendler”, conta Bagueira.

Silvio Tendler já realizou 31 filmes entre curtas, médias e longas-metragens. Em 1981, criou a Caliban Produções Cinematográficas, direcionada para biografias históricas de cunho social, onde permanece como diretor e roteirista. É graduado em História pela Universidade de Paris, mestrado em Cinema e História com especialização em Cinema Documental Aplicado às Ciências Sociais, pela Sorbonne.

É membro fundador do Comitê de Cineastas da América Latina e da Fundação Novo Cine Latino-Americano. Foi presidente, em 1968, da Federação de Cineclubes do Rio de Janeiro. Desde 1979 é professor do Departamento de Comunicação Social da PUC-RJ.
 
Até hoje, três dos seus filmes lideram os primeiros lugares de bilheteria de documentário do Brasil: fez um milhão e oitocentos mil espectadores com “O Mundo Mágico dos Trapalhões”, um milhão com “Jango” e oitocentos mil com os “Anos JK”. Parte das pesquisas de seus filmes tem origem no volumoso acervo particular de imagens, com mais de dez mil títulos sobre a História do Brasil e do mundo dos últimos 50 anos.

Ascom CMN
Edição: Camilo Borges

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