sexta-feira, 11 de outubro de 2013

COMISSÃO COBRARÁ CRONOGRAMA DE OBRAS DO PORTO DO AÇU‏

A empresa LLX Açu Operações Portuárias S.A., empresa do grupo EBX, enviou à Comissão Especial instalada na Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro para acompanhar a situação do Porto do Açu uma carta justificando a ausência do empresário Eike Batista na reunião realizada nesta sexta (11) para acompanhar a real situação dos investimentos no Complexo do Porto e a situação dos trabalhadores e colaboradores envolvidos no empreendimento. O presidente da comissão, deputado Roberto Henriques (PSD), disse que o grupo irá cobrar um cronograma para que a empresa explique as próximas etapas da construção. “Essa empresa precisa explicar para a sociedade civil como irá superar a crise e quais são os prazos para a execução das obras”, pontuou.

Segundo a presidente da Companhia de Desenvolvimento Industrial do Estado do Rio, Maria da Conceição Ribeiro, cerca de R$ 9 bilhões oriundos da iniciativa privada estão destinados às regiões Norte e Noroeste do estado, no entorno de onde o porto está sendo construído. “Os projetos elaborados estão em fase de execução. É sabido que o setor de aço está em crise, mas esse recurso também possibilitará a melhoria da população do entorno do futuro porto, como obras de saneamento e pavimentação”, explica.
Integrante do colegiado, a deputada Enfermeira Rejane (PCdoB) falou sobre a preocupação com o impacto social e ambiental do empreendimento. Segundo seu relato, a região do Açu é uma área rural, onde as famílias se sustentam através da agropecuária e da agricultura familiar. “Essas pessoas não podem ter seu modo de vida radicalmente mudado. É preciso pensar para construir com responsabilidade, pois a área sofrerá grandes mudanças tecnológicas e estruturais”, explicou. De acordo com Roberto Henriques, a comissão irá avaliar o que será relatado na próxima reunião pelo representante do grupo EBX, prevista para o dia 6 de novembro. “Precisamos de respostas em relação a esse grande polo industrial, se gerará os empregos previstos, as condições de moradias prometidas, enfim, seus impactos para a população local e para o povo fluminense” concluiu. 

Comunicação Social da Alerj
Edição: Camilo Borges

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