terça-feira, 2 de novembro de 2010

PT-RJ quer ministério

Rio - O PT estadual deseja ser recompensado pelo que classifica de “sacrifício”: a decisão de abrir mão de uma candidatura própria ao governo. O partido apoiou Sérgio Cabral que, em troca, fechou com Dilma Rousseff. Agora, quer um ministério forte no novo governo: os mais falados são Turismo, Previdência Social e Trabalho (hoje com o PDT). Um dos indicados para ocupar o cargo é o presidente estadual do PT, deputado Luiz Sérgio.

Petistas dizem que a ausência da disputa pelo Palácio Guanabara prejudicou a votação de seus candidatos a deputado. O partido perdeu uma cadeira na Câmara dos Deputados e manteve a mesma bancada na Assembleia Legislativa.

Hora de discutir

Outra ala prioriza a discussão dos rumos do partido. Para este grupo, o PT, ao se aliar ao PMDB, perdeu a identidade e hoje vê eleitores migrarem para o PSOL e o PV. “Estamos perdendo a classe média sem ganhar o voto dos pobres”, resume um deputado.

Operação resgate

O PT também se articula para recuperar a Secretaria Estadual de Assistência Social. Alega que Ricardo Henriques, substituto de Benedita da Silva, não é um quadro partidário; seu trabalho é mais técnico do que político, o que rende menos cargos e votos.

Esqueceram deles

Domingo à noite, em seu pronunciamento, José Serra citou Geraldo Alckmim, governador eleito de São Paulo, mas não mencionou seu candidato a vice, Indio da Costa. Dilma Rousseff, por sua vez, fugiu ao padrão adotado no segundo turno e se esqueceu de falar em Deus.

PSC como PCdoB

Dirigente do PSC, o pastor Everaldo Pereira diz que não antecipará conversas sobre cargos no governo Dilma. Mas ressalta: o partido elegeu 17 deputados federais e deve receber o mesmo tratamento do PCdoB. Com 13 deputados, os comunistas têm um ministério, que deverá ser mantido.

PMDB se encontra com petistas

Por falar em nomeações: liderado pelo vice-presidente eleito, Michel Temer, o PMDB deverá se reunir amanhã com o comando de campanha de Dilma Rousseff. Na pauta, a delicada tarefa de dividir os cargos do novo governo.

FERNANDO MOLICA - O DIA

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