Fomentar a produção de energia alternativa e, ao mesmo tempo, o setor de produção de cana de açúcar no estado do Rio é o objetivo da Frente Parlamentar em Defesa do Setor Sucroenergético, lançada na Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro nesta sexta (18). Presidente da frente, o deputado Roberto Henriques (PSD) quer reverter o quadro de declínio da atividade econômica registrado no estado desde a década de 1990. “Neste momento, o mundo está procurando a energia limpa e, sem dúvida alguma, o setor sucroenergético tem extrema importância para a economia e a geração de energia alternativa”, afirmou o parlamentar. Henriques adiantou, ainda, que a primeira audiência pública da frente acontecerá na Câmara de Vereadores de Campos dos Goytacazes, um dos municípios produtores de cana do estado, em data a ser definida.
A produção de cana de açúcar do estado do Rio de Janeiro, hoje, corresponde a apenas 0,4% da produção em todo Brasil, de acordo com o presidente do Sindicato Fluminense de Produtores de Açúcar e Álcool, Geraldo Coutinho. Segundo ele, o estado hoje possui apenas quatro unidades industriais em operação e passa pelo mais baixo volume de matéria prima dos últimos 60 anos. “Apesar do cenário atual, estamos otimistas com as perspectivas para os próximos cinco anos. Com a criação desta frente e o apoio do Governo do estado, tenho certeza que até o ano de 2015 teremos um aumento na produção e grande geração de empregos”, ressaltou.
Subsecretária de Estado de Planejamento, Cláudia Uchoa, anunciou a criação de um plano diretor que irá traçar diretrizes para o desenvolvimento do setor sucroenergético no estado. “Estamos captando recursos para o financiamento do plano, mas em breve esta será mais uma iniciativa do Governo para o fortalecimento do setor”, declarou. Para o presidente da frente parlamentar, a falta de políticas públicas para o setor foi um dos motivos para a queda do mesmo no estado. "Pretendemos trabalhar em união com o Executivo e, com a criação do plano diretor pela Secretaria de Estado de Planejamento, teremos objetivos concretos para lutar", ponderou Roberto Henriques.
Comunicação Social da Alerj
Edição: Camilo Borges
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