sexta-feira, 26 de abril de 2013

ALERJ VAI ACOMPANHAR A DESCONTAMINAÇÃO DE SOLO EM VOLTA REDONDA‏

A Comissão Especial da Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro instalada para acompanhar os processos de descontaminação do solo e do lençol freático de Volta Redonda e a realocação das famílias prejudicadas foi instalada nesta quinta-feira (25). Segundo o presidente da comissão, deputado Edson Albertassi (PMDB), técnicos do Instituto Estadual do Ambiente serão convidados a participar de audiências públicas para esclarecer se o percentual de elementos tóxicos encontrados no solo de terrenos doados aos metalúrgicos pela Companhia Siderúrgica Nacional é alto o suficiente para ameaçar a saúde dos moradores. “A CSN nega que a quantidade de elementos químicos nos terrenos seja prejudicial, mas o Inea discorda. Os moradores precisam saber se devem permanecer em suas casas ou deixá-las, e o processo tem que ser feito com Justiça”, afirmou o parlamentar.

Os terrenos, que ficam no bairro de Volta Grande IV, foram doados pela CSN ao Sindicato dos Metalúrgicos em 1995. A empresa, segundo Assessoria Técnica do Inea, mantinha aterros para depositar lixo tóxico naquele local desde 1989, o primeiro deles, Aterro Márcia I, foi descoberto em agosto de 2010. Em 2011, um vazamento de resíduos contaminou o lençol freático próximo. A CSN foi multada em R$ 35 milhões quando o Inea comprovou a existência de elementos cancerígenos no local, como cádmio e cromo, mas a companhia alega que estudo contratado por ela a uma empresa americana demonstra que não há risco. “Quando um problema ameaça a sociedade, o Parlamento precisa ser o primeiro a se intrometer”, disse o deputado Bernardo Rossi (PMDB), membro efetivo do grupo.

Comunicação Social da Alerj
Edição: Camilo Borges

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