quarta-feira, 19 de junho de 2013

ÁREAS DEGRADADAS TERÃO BENEFÍCIO FISCAL PARA ATRAÇÃO DE EMPRESAS

Municípios vitimados por catástrofes nos últimos cinco anos poderão conceder regime diferenciado de recolhimento de ICMS para atrair empresas para condomínios empresariais em seu território, beneficiando a economia local. O beneficio é previsto no projeto de lei, que a Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro aprovou nesta terça (18), em discussão única. A proposta recebeu a adição de emendas que detalharam o conceito de áreas degradadas, definindo, por exemplo, que elas tenham sido alvo de decreto de emergência ou calamidade e acrescentaram exigências básicas para a concessão do beneficio.

Para o autor da proposta, o deputado licenciado e secretário de Estado de Agricultura Christino Áureo, a proposta, aprimorada pelo Parlamento, desonera os municípios, ao permitir o repasse aos empresários do custo da criação dos condomínios, “que serão compensados depois, na forma de créditos tributários, no momento em que a empresa já estiver gerando emprego e renda nas áreas degradadas”, salienta. O regime especial é de 11% sobre a alíquota de ICMS do produto, de acordo com sua classificação fiscal. O percentual, no entanto, não poderá ser menor do que os 2% concedidos para determinados municípios pela chamada ‘Lei Cabral’. O percentual incidirá sobre o valor da venda.

Entre as muitas regras previstas na proposta está a delimitação dos condomínios, redimensionados por emenda aprovada pela Alerj: Eles deverão ter área construída mínima de 20 mil m² com ocupação mínima de dez estabelecimentos de diferentes grupos econômicos. A empresa interessada deverá encaminhar solicitação à secretaria de Estado de Desenvolvimento Econômico, Energia, Industria e Serviços com a localização do empreendimento, data estimada do inicio das operações, produtos resultantes dela e previsão de numero de empregados e valor gasto com pessoal. O texto será enviado ao governador Sérgio Cabral, que terá 15 dias úteis para sancionar ou vetar o projeto.

Comunicação Social da Alerj
Edição: Camilo Borges

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