quarta-feira, 5 de junho de 2013

DEPUTADO QUER ESTUDO DE SOLO PARA GARANTIR SAÚDE DE MORADORES‏

A Comissão Especial da Assembleia Legislativa do estado do Rio de Janeiro que trata dos problemas relacionados à contaminação do solo no estado, presidida pelo deputado Edson Albertassi (PMDB), esteve, na última segunda-feira (03), na Câmara de Vereadores de Volta Redonda, para uma audiência pública com moradores, parlamentares municipais e representantes de órgãos ambientais, de saúde e da Companhia Siderúrgica Nacional. Durante o encontro, Albertassi exigiu testes detalhados para determinar quais agentes tóxicos e componentes químicos estão presentes no solo do bairro Volta Grande IV, onde moradores apresentaram sintomas de contaminação.

“Temos dois aspectos aqui: o aspecto humano, social, que é o principal, cuidar do morador, pois temos que dar todo o suporte para a população local; e o aspecto técnico, que é fazer esse mapeamento e agir com rigor”, levantou o deputado. De acordo com ele, existe um passivo no estado reconhecido pelo Instituto Estadual do Ambiente de cerca de 140 áreas contaminadas. “Mas, o próprio instituto reconhece que esse número pode chegar a 600. Precisamos apurar essa situação”, frisou. O diretor de Meio Ambiente da CSN, Sander Eskes, disse que a empresa está fazendo um mapeamento minucioso dos agentes poluentes que estão no local, mas que, até o presente momento, todas as investigações mostram que não há risco iminente para a população.

“Ninguém quer sair de sua casa a não ser que seja realmente necessário. Por isso, estamos aumentando o escopo da investigação. E temos condições para isso, pois não há riscos iminentes para os moradores. Desde que sigam as orientações de não beber água subterrânea, não escavar o solo e nem cultivar vegetais no local”, explicou Eskes. Os moradores cobraram também a realização dos exames de saúde. Segundo Marcelo Moreno, técnico da Fiocruz, um grupo de trabalho foi criado para estudar o caso e verificar quais tipos de exames deverão ser feitos. “Precisamos avaliar os agentes tóxicos, estudar os componentes químicos identificados para determinar quais os melhores exames. É um caso complexo", disse Moreno.

Comunicação Social da Alerj
Edição: Camilo Borges

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