sábado, 15 de junho de 2013

EDITAL PARA CONCURSO DO THEATRO MUNICIPAL DEVE SAIR EM JULHO‏

O edital para a realização de um concurso público para o Theatro Municipal do Rio de Janeiro deve ser publicado na segunda quinzena de julho. Foi o que informou o diretor Administrativo e Financeiro do Theatro, Silvio Cesar, durante audiência pública da da Comissão de Cultura da Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro, presidida pelo deputado Robson Leite (PT). “O pedido de realização do concurso foi aprovado pelo governador Sérgio Cabral e publicado no Diário Oficial no dia 21 de maio, abrindo 39 vagas para músico instrumentista, 22 para coristas e 13 para bailarinos. A partir deste prazo, o edital tem 90 dias para ser finalizado e publicado, abrindo o processo seletivo”, explicou. O presidente da comissão anunciou a formação de um grupo de trabalho para acompanhar a elaboração do edital. “Vai ser um grupo de trabalho paritário, com o corpo do Sindicato, a direção do Theatro e a Comissão de Cultura. Vamos fazer um acompanhamento dos compromissos aqui assumidos pela direção do Theatro Municipal”, disse Robson Leite.

Questões como reajuste salarial e falta de servidores preocupam o presidente da Associação do Coro do Theatro, Pedro Oliveira. Segundo ele, o último concurso público para a contratação de artistas de balé e orquestra foi realizado em 2002 e, de lá para cá, muitos se aposentaram, desfalcando o grupo. “Precisamos de mais ou menos 40 vagas para o coro, para chegarmos a um nível de excelência e de espetáculos internacionais. Além dessas, a orquestra precisa de mais de 60 vagas, e o balé, de 25 vagas”, explicou Oliveira, acrescentando que o Theatro efetuou alguns contratos temporários como medidas paliativas para as suas atuais necessidades.

Para o maestro Jesús Figueiredo, o déficit de pessoal atrapalha o desempenho do grupo. “O concurso deve ser feito com mais frequência, e não a cada 10 anos”, disse. Diante dos pontos discutidos, Robson Leite garantiu que buscará soluções o mais breve possível. “Precisamos repor as pessoas que saíram e ter a conversão salarial e os reajustes, porque é um direito. É bom para o músico, é bom para o artista e sobretudo, fundamental para a cultura e para o Rio de Janeiro”, finalizou o petista. 

Comunicação Social da Alerj
Edição: Camilo Borges

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