quarta-feira, 21 de agosto de 2013

COMISSÃO IRÁ APRESENTAR EMENDAS AO PLANO DE CARGOS DA FAETEC

O presidente da Comissão de Educação da Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro, deputado Comte Bittencourt (PPS), se comprometeu a apresentar as reivindicações do Sindicato dos Profissionais de Educação da Fundação de Apoio à Escola Técnica em forma de emendas, quando o projeto do Plano de Cargos e Salários dos profissionais da fundação chegar à Alerj. O anúncio foi feito nesta quarta (21), durante reunião do colegiado.

Segundo Bittencourt, este debate está sendo desenvolvido há mais de um ano. “Entendo que é fundamental a revisão da carreira dos funcionários da Faetec, e que esse plano atenda a categoria, que está trabalhando nesse projeto há muito tempo. Vamos concentrar as emendas nos pontos trazidos pelos sindicatos para que, no Colégio de Líderes, a gente possa conseguir sensibilizar as bancadas”, disse. O plano de cargos e salários da fundação foi enviado para a Secretaria de Estado de Planejamento e Gestão no último dia 13 e já foi aprovado pela Procuradoria Geral do Estado.
De acordo com o presidente da Faetec, Celso Pansera, o plano repõe praticamente todas as perdas do governo anterior e estabelece novas faixas de progressão salarial. “Ninguém terá perda, todos terão ganhos”, garantiu Pansera. Ele afirmou, ainda, que o impacto financeiro com a implantação do plano ainda está sendo estudado. “No melhor cálculo, o impacto gira em torno de R$ 100 milhões para 2014. Já no maior impacto, que é a tabela aprovada pelo seminário do sindicato, o impacto seria em torno de R$ 250 milhões, e é isso que estamos discutindo com o Governo; para ver entre o ideal e o real e saber aonde podemos chegar”, explicou.
Segundo Pansera, a resolução será muito melhor do que a categoria tem atualmente, já que o plano atual tem cerca de 15 anos e está defasado. “Estamos atendendo todas as reivindicações do sindicato e nunca paramos de negociar. Nosso objetivo é que o plano chegue ainda este ano na Alerj para ser voltado e colocado em prática já em 2014”, salientou. Já o coordenador do SindpFaetec, Marcelo Costa, disse que a categoria não se sente atendida pelo atual PCS. “O sindicato trabalhou três anos na construção de uma proposta de plano e agora não se sente atendido. Nos últimos meses foram feitas alterações que a gente não concorda, entre elas a progressão por desempenho, sem regras claras e transparentes de quem vai fazer a avaliação; a mudança muito drástica na lógica da tabela salarial; e o não reconhecimento dos orientadores, supervisores e inspetores escolares como professores, fazendo assim com que eles percam a aposentadoria especial e alguns direitos que os professores têm”, reclamou Costa. Ainda segundo ele, a categoria, insatisfeita com essas alterações no plano, está em greve desde o último dia 12. 
Comunicação Social da Alerj
Edição: Camilo Borges

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