No último dia 30, o rompimento de uma adutora da Companhia Estadual de Água e Esgoto em Campo Grande, na Zona Oeste do Rio, causou a morte de uma criança e deixou 16 feridos. Por conta do ocorrido, a Comissão de Saneamento Ambiental da Assembleia Legislativa realizará nesta quinta (15), às 10h, uma audiência pública para identificar os problemas e as possíveis falhas que provocaram o acidente. “De antemão, sabemos que algo de errado vem acontecendo. A Cedae se isenta de responsabilidade, mas foram dois rompimentos em dois dias, primeiro em Campo Grande, e, no dia seguinte, em Vicente de Carvalho. Afinal, quem cuida das adutoras ?”, questiona a presidente do colegiado, deputada Aspásia Camargo (PV).
O presidente da Cedae, Wagner Victer, foi convidado para participar da audiência e prestar esclarecimentos sobre os serviços prestados pela empresa. “Nós precisamos acabar com isso. A cidade não pode continuar vivendo com adutoras explodindo, causando um enorme trauma às famílias atingidas. As adutoras precisam ter uma maior proteção”, frisa a parlamentar, lembrando que, em Campo Grande, o rompimento causou a inundação de três quarteirões do bairro, desalojando diversas famílias.
A reunião acontecerá na na sala 311 do Palácio Tiradentes.
Edição: Camilo Borges
Nenhum comentário:
Postar um comentário