sexta-feira, 6 de junho de 2014

PLANO DE LOGÍSTICAS É DISCUTIDO EM REUNIÃO DO FÓRUM‏

O Plano Estratégico de Logística e Cargas do Rio de Janeiro foi apresentado nesta quinta-feira (05) pelo superintendente de Logística de Carga da Secretaria de Estado de Transporte, Eduardo Duprat, na Câmara Setorial de Infraestrutura e Logística do Fórum Permanente de Desenvolvimento Estratégico do Estado. O objetivo do plano é mapear o sistema de circulação e distribuição de cargas do Rio e definir as demandas para seu desenvolvimento. Em busca de informações, os responsáveis estão realizando oficinas, encontros e seminários no interior e na capital do estado e ouvindo diversos campos econômicos do setor privado.
Duprat observou que, apesar de relativamente pequeno, o território do estado do Rio tem muitas montanhas, rios e acidentes geográficos, que dificultam a mobilidade. “Se não tivermos uma pavimentação adequada, o desenvolvimento econômico quebra. Por isso, a gestão correta da logística é tão importante”, afirmou. O superintendente criticou empresas e projetos que estão ocupando espaços que poderiam ser destinados ao aumento da infraestrutura viária. Na reunião, ele ainda ouviu sugestões do Instituto Brasileiro de Petroleo, Gás e Biocombustíveis e da Organização Nacional da Indústria do Petróleo.
A subdiretora-geral do Fórum, Geiza Rocha, acha que este é um momento oportuno para o fortalecimento da integração entre economia e logística. “O Rio de Janeiro está vivendo um cenário de transformações e crescimento econômico, então esse debate nos municípios vem em boa hora”, analisou. De acordo com Duprat, o PELC/RJ não apenas segue o modelo de um plano de logística comum, mas também dá atenção a especificidades do estado. Além dos encontros promovidos, cinco estudos estratégicos estão sendo feitos. Com um investimento de R$ 5 milhões do Banco Mundial e participação de 36 entidades, incluindo universidades, o plano deve ser concluído no fim do ano. “No nosso site (pelcrj2040.rj.gov.br), há um espaço para que as pessoas enviem trabalhos acadêmicos e contribuições, e tirem dúvidas”, disse.

Comunicação Social da Alerj
Edição: Camilo Borges

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